Você está preparado para fortes oscilações no valor dos seus investimentos? A resposta ajuda a definir o seu perfil como investidor (Getty Images/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2020 às 20h27.
Última atualização em 11 de julho de 2022 às 14h05.
Toda pessoa precisa conhecer o seu perfil antes de começar a investir. Para isso existe o perfil de investidor: o resultado de uma análise que identifica objetivos, necessidades e prioridades do investidor, além da sua tolerância ao risco.
Ele será classificado como conservador, moderado ou agressivo.
Esse processo de identificação e análise do perfil de risco do investidor também pode ser chamado de suitability, que é o termo em inglês. Ele é calculado por meio de um questionário que o investidor precisa responder sobre suas prioridades, prazos e sua relação com perdas nos investimentos.
Essa é uma etapa fundamental para quem está começando a investir, porque ajudará a entender os limites que essa pessoa terá na alocação dos seus ativos.
Com essas informações, fica mais fácil para o investidor traçar sua estratégia de investimentos e encontrar produtos que sejam mais adequados ao seu perfil.
São três os perfis de investidor mais comuns, cada um com suas características.
O investidor conservador abre mão de perseguir uma rentabilidade maior, porque prioriza a segurança nos seus investimentos e tem baixíssima tolerância ao risco. Esses investidores têm maior necessidade de preservação do patrimônio e liquidez.
Por causa dessas razões, investem normalmente em ativos da renda fixa, como títulos do Tesouro Direto, CDBs, CRIs e CRAs, debêntures e LCIs e LCAs.
O perfil moderado é associado ao investidor que aceita um pouco mais de risco em busca de uma rentabilidade maior. Ele vai acessar investimento conservadores como a renda fixa, mas, como tem disposição para ativos mais arriscados, pode investir um percentual da carteira em produtos de renda variável, como ações e fundos imobiliários.
O investidor arrojado, também chamado de agressivo, é aquele que busca de retornos ainda mais altos, abre mão de parte da segurança e investe um percentual maior da sua carteira em investimentos mais arriscados. Ações são uma das alternativas mais comuns, mas a carteira pode incluir ainda opções e contratos futuros.