Os bancos que cobram menos no cheque especial e no empréstimo pessoal
No mês a taxa média do empréstimo pessoal foi de 6,08% e, do cheque especial, 7,91%, aponta levantamento
Marília Almeida
Publicado em 16 de setembro de 2020 às 17h00.
Última atualização em 16 de setembro de 2020 às 17h30.
Pesquisa de taxa de juro realizada pelo Procon-SP constatou que, em setembro, a taxa média do empréstimo pessoal foi de 6,08% ao mês e, a do cheque especial, de 7,91% ao mês.
No empréstimo pessoal, apenas o Itaú alterou sua taxa de 5,93% para 5,91%, o que significa um decréscimo de 0,02 (variação negativa de 0,34%.); no cheque especial, não houve alteração das taxas praticadas pelas instituições.
Veja abaixo os rankings:
Bancos | Empréstimo pessoal (ao mês) |
Caixa | 3,89% |
Banco do Brasil | 5,73% |
Safra | 5,90% |
Itaú | 5,91% |
Bradesco | 7,16% |
Santander | 7,89% |
Fonte: Procon-SP
Bancos | Cheque especial (ao mês) |
Banco do Brasil | 7,73% |
Itaú | 7,74% |
Bradesco | 8,00% |
Caixa | 8,00% |
Safra | 8,00% |
Santander | 8,00% |
O levantamento foi feito pelo Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor em 4 de setembro com os seguintes bancos: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander.
Os dados coletados se referem às taxas máximas pré-fixadas para clientes (pessoa física) não preferenciais, independentemente do canal de contratação, sendo que para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias e, para o empréstimo pessoal o prazo do contrato é de 12 meses.
O Banco Central, por meio da Resolução nº 4.765, de 27 de novembro de 2019, limitou a cobrança da taxa de juro do cheque especial para pessoa física em 8% ao mês. A nova norma entrou em vigor no dia 6 de janeiro.
A partir de 6 de agosto a taxa Selic passou para 2% ao ano, menor patamar desde junho de 1999, quando o Brasil adotou o regime de metas para a inflação. Foi a nona redução consecutiva do Comitê de Política Econômica — Copom.
O consumidor deve sempre ficar atento ao seu orçamento. No caso de dívidas, deve pesquisar formas de obter linhas de crédito ou até mesmo buscar alternativas para negociá-las.
Uma forma de pagar as dívidas do cheque especial e do cartão de crédito é trocá-las por empréstimos consignados, pois eles possuem taxas de juro menores.