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Juro do rotativo do cartão de crédito cai a 481,5% ao ano, diz BC

Segundo dados do Banco Central, apesar da queda dos juros médios, o juro do crédito parcelado foi na direção contrária e subiu

Juros do cartão de crédito: taxa passou de 486,7% ao ano em janeiro para 481,5% ao ano em fevereiro (Dmitriy Shironosov/Thinkstock)

Juros do cartão de crédito: taxa passou de 486,7% ao ano em janeiro para 481,5% ao ano em fevereiro (Dmitriy Shironosov/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de março de 2017 às 11h45.

Última atualização em 29 de março de 2017 às 11h46.

Brasília - O juro médio total cobrado no rotativo do cartão de crédito caiu 5,2 pontos porcentuais de janeiro para fevereiro, informou nesta quarta-feira, 29, o Banco Central. Com a alta na margem, a taxa passou de 486,7% ao ano em janeiro para 481,5% ao ano em fevereiro.

Apesar da queda, o juro do crédito parcelado foi na direção contrária e subiu. A média praticada em todas as operações de crédito com o cartão também subiu.

No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro subiu 1,6 ponto porcentual de janeiro para fevereiro, passando de 161,9% ao ano para 163,5% ao ano.

Essa é a operação que os bancos estão oferecendo como "porta de saída" do crédito rotativo para operações mais baratas. Com esse aumento visto no parcelado e, a despeito da queda no rotativo, o juro médio praticado em todas as operações de crédito no cartão subiu de 115,2% para 119,6% ao ano.

No fim de janeiro, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução determinando que o saldo devedor de faturas de cartão de crédito permaneça no rotativo apenas até o vencimento seguinte. Depois disso, a dívida deverá migrar obrigatoriamente para outra modalidade de crédito, como o parcelado do cartão. O juro do rotativo é a taxa mais elevada desse segmento e também a mais alta entre todas as avaliadas pelo BC, batendo até mesmo a do cheque especial.

Os bancos têm até 3 de abril para se adequarem às novas regras. A expectativa do governo e do BC é de que a mudança abra espaço para a redução dos juros cobrados dos clientes, já que boa parte do custo das taxas vem do risco de inadimplência.

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