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Investidor abandona papel corrigido por Selic

No Tesouro Direto, que permite a compra direta de títulos do governo, a participação dos títulos corrigidos pela Selic caiu pela metade

A incerteza provocou uma queda de 6,31% na abertura do mercado em Atenas (Marc Tirl/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2012 às 10h47.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2017 às 16h46.

Brasília - Enquanto o governo se esforça para reduzir a parcela dos títulos indexados à taxa básica de juros ( Selic ) na dívida pública, investidores pessoas físicas já começam a abandonar essas aplicações. No Tesouro Direto, que permite a compra direta de títulos do governo federal pela internet, a participação dos papéis corrigidos pela Selic caiu pela metade em seis anos, para 13% do total, menor porcentual desde 2002.

As pessoas que aplicam por fundos de investimento também têm preferido a renda fixa - que representa hoje um terço das aplicações - e os fundos DI, cuja participação caiu de 18% para menos de 12% no mesmo período, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

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Essa mudança, segundo especialistas, pode ser explicada pela busca por uma remuneração maior em um período em que os juros caíram, a economia se estabilizou, mas a inflação ainda corrói o ganho real dos poupadores.

O título vendido a pessoas físicas que acompanha a Selic é a chamada LFT. O investidor compra o papel e o valor é corrigido diariamente pela taxa básica, hoje de 10,5% ao ano. Em 2011, a rentabilidade desses papéis foi de 11,7%, abaixo da verificada nos títulos prefixados (14,6%) e nos indexados à inflação (15,3%). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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