Fundos cambiais rendem 4,3% em novembro

São Paulo - Os fundos cambiais e os multimercados lideraram os ganhos dos fundos investimentos em novembro, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Essas carteiras foram beneficiadas pela alta do dólar, de 4,74% em novembro.

Os multimercados da estratégia macro, que buscam antecipar os movimentos do mercado e estavam seguindo uma linha mais pessimista para a economia brasileira, tiveram rentabilidade média de 2,28%. Já os trading, que buscam ganhos nos movimentos de curto prazo dos mercados, renderam em média 2,76%, elevando o acumulado no ano para 15,89%, o melhor desempenho entre as principais categorias do mercado e bem acima do juro médio do mercado, o CDI, de 9,76%.

Os fundos cambiais, por sua vez, tiveram ganho médio de 4,29%, acumulando 9,02% no ano, acompanhando a moeda americana.

Renda Fixa Índice

Outro destaque do mês passado foram os fundos renda fixa índice, que aplicam em papéis de longo prazo do Tesouro Nacional corrigidos pela inflação, as NTN-B. Como os juros caíram em novembro, os papéis antigos, com juros mais altos, nas carteiras dos fundos se valorizaram e puxaram as cotas para cima. Os renda fixa índices renderam em média 1,49% no mês, elevando o ganho no ano para 13,02%.

Fundos de ações

Os fundos de ações que buscam superar o Ibovespa fecharam novembro com ganho de 1,70%, mas ainda ganham apenas 1,34% no ano. Os ações livres, que reúnem os fundos mais concentrados e especializados, como os fundos de valor, renderam em média 1,79%, em um mês em que o Ibovespa teve alta de apenas 0,07%. Dividendos tiveram ganho médio de 1,40%.

Petrobras perde 17% e Vale, 6,85%

O ganho desses gestores diferenciados teve mais a ver, porém, com o mau desempenho de papéis importantes do Ibovespa, Petrobras e Vale, que normalmente ficam de fora ou têm menor presença nessas carteiras. Os fundos FGTS da Petrobras fecharam novembro com perda média de 17,08% e os da Vale, de 6,85%. No ano, as perdas são de 22,29% e 31,02%, respectivamente.

Resgates aumentam e previdência capta mais

Novembro foi também mês de resgates de fundos, especialmente na última semana, quando saíram R$ 28,8 bilhões das carteiras, concentrados em fundos curto prazo, que sozinhos perderam R$ 11 bilhões.

Esses fundos são usados por empresas para aplicar os recursos do caixa e, provavelmente, tiveram saques para cobrir o pagamento do 13º salário dos empregados. Renda fixa também sofreu resgates de R$ 6 bilhões na semana e os DI, de R$ 3,8 bilhões. Já previdência compensou um pouco, com captação de R$ 1 bilhão.

No mês de novembro, os fundos perderam R$ 11,9 bilhões, concentrados em fundos DI, com saída de R$ 5,187 bilhões, e multimercados multiestratégia, com R$ 3,4 bilhões. Os resgares dos fundos DI, porém, se concentraram em um único fundo, o que pode indicar uma movimentação de um grande investidor apenas.

Previdência é destaque

Como de costume, os fundos de previdência são destaque de captação em novembro, com R$ 3,958 bilhões, já que os investidores aproveitam o 13º salário para aplicar em PGBL, que permite abater até 12% da renda bruta na declaração de imposto de renda anual. No ano, os fundos de previdência captam R$ 25,3 bilhões.

Abaixo, os principais dados dos fundos em novembro.

São Paulo - Os fundos cambiais e os multimercados lideraram os ganhos dos fundos investimentos em novembro, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Essas carteiras foram beneficiadas pela alta do dólar, de 4,74% em novembro.

Os multimercados da estratégia macro, que buscam antecipar os movimentos do mercado e estavam seguindo uma linha mais pessimista para a economia brasileira, tiveram rentabilidade média de 2,28%. Já os trading, que buscam ganhos nos movimentos de curto prazo dos mercados, renderam em média 2,76%, elevando o acumulado no ano para 15,89%, o melhor desempenho entre as principais categorias do mercado e bem acima do juro médio do mercado, o CDI, de 9,76%.

Os fundos cambiais, por sua vez, tiveram ganho médio de 4,29%, acumulando 9,02% no ano, acompanhando a moeda americana.

Renda Fixa Índice

Outro destaque do mês passado foram os fundos renda fixa índice, que aplicam em papéis de longo prazo do Tesouro Nacional corrigidos pela inflação, as NTN-B. Como os juros caíram em novembro, os papéis antigos, com juros mais altos, nas carteiras dos fundos se valorizaram e puxaram as cotas para cima. Os renda fixa índices renderam em média 1,49% no mês, elevando o ganho no ano para 13,02%.

Fundos de ações

Os fundos de ações que buscam superar o Ibovespa fecharam novembro com ganho de 1,70%, mas ainda ganham apenas 1,34% no ano. Os ações livres, que reúnem os fundos mais concentrados e especializados, como os fundos de valor, renderam em média 1,79%, em um mês em que o Ibovespa teve alta de apenas 0,07%. Dividendos tiveram ganho médio de 1,40%.

Petrobras perde 17% e Vale, 6,85%

O ganho desses gestores diferenciados teve mais a ver, porém, com o mau desempenho de papéis importantes do Ibovespa, Petrobras e Vale, que normalmente ficam de fora ou têm menor presença nessas carteiras. Os fundos FGTS da Petrobras fecharam novembro com perda média de 17,08% e os da Vale, de 6,85%. No ano, as perdas são de 22,29% e 31,02%, respectivamente.

Resgates aumentam e previdência capta mais

Novembro foi também mês de resgates de fundos, especialmente na última semana, quando saíram R$ 28,8 bilhões das carteiras, concentrados em fundos curto prazo, que sozinhos perderam R$ 11 bilhões.

Esses fundos são usados por empresas para aplicar os recursos do caixa e, provavelmente, tiveram saques para cobrir o pagamento do 13º salário dos empregados. Renda fixa também sofreu resgates de R$ 6 bilhões na semana e os DI, de R$ 3,8 bilhões. Já previdência compensou um pouco, com captação de R$ 1 bilhão.

No mês de novembro, os fundos perderam R$ 11,9 bilhões, concentrados em fundos DI, com saída de R$ 5,187 bilhões, e multimercados multiestratégia, com R$ 3,4 bilhões. Os resgares dos fundos DI, porém, se concentraram em um único fundo, o que pode indicar uma movimentação de um grande investidor apenas.

Previdência é destaque

Como de costume, os fundos de previdência são destaque de captação em novembro, com R$ 3,958 bilhões, já que os investidores aproveitam o 13º salário para aplicar em PGBL, que permite abater até 12% da renda bruta na declaração de imposto de renda anual. No ano, os fundos de previdência captam R$ 25,3 bilhões.

Abaixo, os principais dados dos fundos em novembro.