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Caixa eleva para R$ 100 mil o limite para empréstimo sob penhor

Brasília - A Caixa Econômica Federal dobrou de R$ 50 mil para R$ 100 mil o limite máximo por cliente para os empréstimos sob penhor, conforme divulgou hoje (17) o superintendente nacional de Clientes Pessoa Física Renda Baixa, Humberto Magalhães. Ele acredita que a alteração de limite tornará o penhor ainda mais atrativo para os […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - A Caixa Econômica Federal dobrou de R$ 50 mil para R$ 100 mil o limite máximo por cliente para os empréstimos sob penhor, conforme divulgou hoje (17) o superintendente nacional de Clientes Pessoa Física Renda Baixa, Humberto Magalhães.

Ele acredita que a alteração de limite tornará o penhor ainda mais atrativo para os clientes. De acordo com ele, apesar de a maioria das contratações ser de valores mais baixos, a Caixa verificou a existência de clientes com bens de grande valor e achou que seria viável elevar o limite para eventuais operações também de empréstimos mais altos.

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Magalhães informou ainda que a linha de crédito mais antiga da Caixa emprestou R$ 1,896 bilhão de janeiro a abril deste ano, com aumento de 7,5% em relação ao mesmo período de 2009, e antecipou que a instituição dispõe de R$ 7,8 bilhões para aplicações em penhor, neste ano. Quase 39% a mais que no ano anterior.

Tradicional e popular, o penhor é uma modalidade de crédito atrativa, devido às facilidades de acesso e rapidez na contratação. Não é necessário avalista e o dinheiro é liberado na hora. Basta o interessado apresentar documento de identidade, CPF e comprovante de residência, além do bem que servirá de base para a operação. Os prazos de contratação variam de um a 180 dias e podem ser renovados.

De acordo com perfil pesquisado em todas as regiões do país, a Caixa constatou que 74% dos tomadores de empréstimo sob penhor são mulheres. A maioria delas na faixa etária entre 35 e 50 anos. Verificou ainda que o penhor de joias é usado, quase sempre, para o pagamento de dívidas pessoais (70% dos entrevistados) e que 51% dos tomadores têm renda média mensal familiar entre cinco e 20 salários mínimos.

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