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Ações por atraso no condomínio em SP crescem 181% em agosto

Levantamento é do Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, realizado no Tribunal de Justiça do Estado São Paulo

São Paulo: estudo aponta um aumento expressivo no número de ações por falta de pagamento da taxa de condomínio no primeiro semestre deste ano (filipefrazao/Thinkstock)

São Paulo: estudo aponta um aumento expressivo no número de ações por falta de pagamento da taxa de condomínio no primeiro semestre deste ano (filipefrazao/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2017 às 14h25.

Em agosto, as ações por atraso no pagamento de condomínio na cidade de São Paulo chegaram a 1.473 processos, 4,4% a mais que os 1.411 ajuizados em julho.

Comparado ao mesmo mês do ano anterior, quando houve o registro de 524 processos, o aumento foi de 181,1%.

O levantamento é do Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), realizado no Tribunal de Justiça do Estado São Paulo.

O estudo aponta um aumento expressivo no número de ações por falta de pagamento da taxa de condomínio no primeiro semestre deste ano.

De janeiro a agosto, foram protocoladas 8.943 ações, uma alta de 223,6% em comparação ao mesmo período de 2016, quando houve o registro de 2.764 ações na cidade de São Paulo.

No acumulado dos últimos 12 meses, de setembro de 2016 a agosto de 2017, foram protocoladas 11.290 ações, o que equivale a uma alta de 105,4% na comparação com o período anterior (setembro de 2015 a agosto de 2016), com 5.496 ações.

Para o vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Sindicato, Hubert Gebara, os números confirmam a tendência de alta para este ano, motivada pelo novo Código de Processo Civil.

“Com o Código, a cobrança judicial passou a ser mais rápida e ágil”, afirma Gebara, que reforça a necessidade de síndicos e administradoras continuarem as negociações de cobrança.

“A ação judicial deve ser o último recurso utilizado pelo condomínio. Antes, é preciso tentar até a exaustão um acordo amigável, muito mais vantajoso para ambas as partes”, afirma o vice-presidente da entidade.

Este conteúdo foi originalmente publicado no blog Arena do Pavini.

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