15 corretoras indicam ações para julho

Após mais um mês de perdas na Bovespa, influenciadas principalmente por tensões com a economia mundial, as principais corretoras brasileiras continuam a recomendar aos investidores que reduzam a exposição aos papéis ligados ao mercado de commodities. Para o HSBC, ainda não será neste mês que as empresas exportadoras de matérias-primas vão ter uma performance melhor devido às preocupações com a divulgação dos testes de estresse dos bancos europeus e com os primeiros sinais de desaceleração da China.

A corretora Ativa adiciona dois ingredientes à lista de tensões com a economia mundial: a ainda frágil recuperação da economia americana, notadamente do mercado imobiliário, e os efeitos dos problemas fiscais sobre o crescimento das principais economias europeias.

Nem por isso os investidores devem fugir da bolsa. Assim como a maioria do mercado, o Bradesco BBI acredita que a chance de que a crise fiscal europeia se espalhe por vários países e fuja do controle é "pequena". Após a União Europeia se comprometer a defender o euro e as economias mais frágeis da região, a possibilidade de piora nos fundamentos brasileiros deixou o radar dos investidores.

Por aqui, o aumento das taxas de juros continua como a principal fonte de preocupação. A maioria dos analistas, entretanto, ainda não vê um impacto claro da alta da Selic sobre o crédito e indica a compra de ações defensivas e ligadas ao mercado interno.

O BTG Pactual é o mais enfático na indicação de aumentar a exposição a ações. As empresas listadas na Bovespa são negociadas por um preço equivalente a dez vezes o lucro, o que representaria um desconto interessante sobre as principais bolsas mundiais. O banco espera que as 101 companhias cobertas tenham um aumento de lucro médio de 17% em 2011, o que tornará as ações ainda mais baratas.

O ponto fora da curva é a corretora Spinelli. A instituição acredita que as ações ligadas ao mercado interno já estão bem mais caras quando comparadas ao setor de commodities. Por isso, a Spinelli recomenda que os investidores comecem a se posicionar já em ações como Vale e CSN para aproveitar os preços baixos. Veja a seguir as ações indicadas por 15 corretoras:

<

p class="pagina">