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Wall Street tem leves variações, mantendo níveis recordes

Investidores encontravam poucos motivos para ampliar o rali que levou os índices a alcançarem recordes repetidos


	Bolsa de Nova York: às 12h18, o indicador Dow Jones subia 0,10%, a 17.123 pontos
 (REUTERS/Brendan McDermid)

Bolsa de Nova York: às 12h18, o indicador Dow Jones subia 0,10%, a 17.123 pontos (REUTERS/Brendan McDermid)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 12h32.

Nova York - As ações norte-americanas oscilavam perto da estabilidade nesta quarta-feira, com os investidores encontrando poucos motivos para ampliar o rali que levou os índices a alcançarem recordes repetidos, embora as valorizações de ações não fossem vistas como excessivamente altas.

Às 12h18 (horário de Brasília), o indicador Dow Jones subia 0,10 por cento, a 17.123 pontos, enquanto o S&P 500 tinha leve alta de 0,04 por cento, a 2.000 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq subia 0,03 por cento, a 4.572 pontos.

O S&P 500 fechou acima de 2 mil pontos pela primeira vez na história na terça-feira, enquanto o Dow Jones também encerrou o pregão perto de uma máxima. Ambos os índices tiveram altas em 10 das últimas 13 sessões, e o S&P fechou com recorde 30 vezes neste ano, segundo a S&P Dow Jones Indices.

Os ganhos têm vindo sem correção desde 2012, levando analistas a chamarem por um recuo, especialmente devido a potenciais ventos contrários, como uma redução nos estímulos do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, e o conflito entre Ucrânia e Rússia. A maior parte dos ganhos recentes veio com baixo volume, sugerindo que investidores estão cautelosos em entrar nos níveis atuais.

Ainda assim, a razão entre preço e lucro do S&P está dentro dos patamares normais históricos, sugerindo que as ações não estão supervalorizadas, embora mais ganhos fortes possam ser um desafio, dada a escassez de catalisadores positivos.

"Os resultados estão bons e as proporções estão baixas, o que cria o tipo de ambiente que continuará impulsionando gradualmente os mercados", disse o estrategista-chefe global para o JPMorgan Funds, David Kelly. "Não estou preocupado ainda com a valorização das ações, especialmente em comparação à renda fixa, mas vejo uma luz amarela em vez de verde".

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