Mercados

Wall Street respira após maior tombo desde 2008; Dow sobe 0,8%

Investidores se animam com os números acima do esperado sobre o mercado de trabalho americano

Touro que simboliza o mercado em alta em Wall Street (Spencer Platt/ Getty Images)

Touro que simboliza o mercado em alta em Wall Street (Spencer Platt/ Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2011 às 10h45.

São Paulo - Os investidores em Wall Street respiram nesta sexta-feira após o maior tombo diário desde 2008 ter resgatado o sentimento de pânico das piores sessões vividas durante a crise. O índice Dow Jones, o mais acompanhado do país, avança 0,8%, para 11.477 pontos. O S&P 500 avança 0,79%, a 1.209 pontos e o Nasdaq 100 sobe 0,24%, para 2.563 pontos.

O Departamento de Trabalho americano anunciou hoje que foram criados 117 mil postos de trabalho no país no mês passado, acima das expectativas de 84 mil vagas. A taxa de desemprego recuou de 9,2% para 9,1%.

As bolsas americanas encerraram em forte queda a sessão desta quinta-feira. O índice Dow Jones recuou 4,31%, para 11.383 pontos. O índice Nasdaq100 caiu 5,08%, para 2.556 pontos e o S&P500 recuou 4,78%, para 1.200 pontos.

O índice de volatilidade VIX subiu 30%, para 30,5 pontos. O chamado “índice do medo” tem alta de 77% neste ano. O valor acima de 30 pontos é considerado como um nível de medo elevado.

Após o temor sobre a possibilidade de um calote da dívida americana por conta de uma disputa política no Congresso, o mercado voltou o foco para o que perturba os economistas e os investidores desde 2008, que é o ritmo de recuperação da economia global.

Acompanhe tudo sobre:AçõesMercado financeirowall-street

Mais de Mercados

"Se Lula indicar nome pior que Galípolo para o BC, o mercado entrará em pânico", diz Marilia Fontes

Ibovespa sobe e fecha acima dos 121 mil pontos com ajuda de Petrobras (PETR4) e Itaú (ITUB4)

PMIs da zona do euro e dos EUA, repercussão de falas do Lula e Sabesp: o que move o mercado

Elon Musk vai receber bônus de R$ 305 bilhões como remuneração de acionistas da Tesla

Mais na Exame