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Wall Street recua com tensão Rússia-Ucrânia

Bolsas recuaram, junto com outros ativos considerados de maior risco diante do aumento da tensão entre os dois países


	Bolsa de Nova York: índice Dow Jones fechou em queda de 0,94 por cento a 16.167 pontos
 (.REUTERS/Lucas Jackson)

Bolsa de Nova York: índice Dow Jones fechou em queda de 0,94 por cento a 16.167 pontos (.REUTERS/Lucas Jackson)

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2014 às 18h15.

Nova York - As bolsas de valores dos Estados Unidos recuaram nesta segunda-feira, junto com outros ativos considerados de maior risco pelo mundo diante do aumento da tensão entre Ucrânia e Rússia.

A Ucrânia mobilizou-se para uma guerra no domingo e Washington ameaçou isolar a Rússia economicamente na maior confrontação de Moscou com o Ocidente desde o fim da Guerra Fria.

O índice S&P 500 fechou em nível recorde na sexta-feira e alguma realização de lucros já era esperada por causa do cenário de tensão internacional. O índice encontrou algum suporte quando caiu para 1.840 pontos, encerrando em baixa de 0,74 por cento.

"É muito cedo para dizer se isso seria uma oportunidade de compra porque precisamos ver como isso (tensão entre Ucrânia e Rússia) se desenrola (...) Eu sugeriria tomar proteção antes de fazer qualquer aposta neste momento", disse Randy Frederick, diretor na Charles Schwab, no Texas.

O Dow Jones fechou em queda de 0,94 por cento a 16.167 pontos. Enquanto isso, o Nasdaq teve baixa de 0,72 por cento, a 4.277 pontos.

Os preços do petróleo em Londres e nos Estados Unidos subiram mais de 2 por cento cada. Já os preços do ouro atingiram maior nível em quatro meses, com investidores correndo atrás de ativos considerados mais seguros.

Apesar do foco dos investidores ter se mantido sobre a situação ucraniana, a agenda econômica do dia foi agitada nesta segunda-feira. A atividade industrial dos EUA em fevereiro atingiu maior nível desde maio de 2010 e o gasto do consumidor do país subiu mais que o esperado em janeiro, sugerindo que a economia norte-americana está recuperando parte da força após uma desaceleração recente.

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