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Da Redação
Publicado em 26 de março de 2010 às 18h14.
Nova York - As bolsas de valores norte-americanas encerraram praticamente estáveis nesta sexta-feira, abandonando os ganhos registrados mais cedo em meio a preocupações geopolíticas depois que um navio sul-coreano afundou.
O Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, teve oscilação positiva de 0,08 por cento, a 10.850 pontos. O Nasdaq caiu 0,1 por cento, para 2.395 pontos. O Standard & Poor's 500 registrou variação positiva de 0,07 por cento, a 1.166 pontos.
As ações inicialmente subiram após os líderes da União Europeia terem concordado com um plano de ajuda na forma de "standby" para a Grécia e após números melhores que o esperado sobre a confiança do consumidor norte-americano em março.
Mas o Nasdaq sentiu o peso da Oracle, um dia após a companhia reportar resultados trimestrais que superaram as expectativas. Os papéis da empresa recuaram 1,3 por cento e se afastaram da máxima em nove anos, em um movimento de realização de lucro por parte de investidores.
Outra importante companhia do setor tecnológico, a Microsoft, viu suas ações recuaram 1,2 por cento.
Tensão global
Notícias de que um navio sul-coreano afundou enfraqueceram a confiança, disseram analistas, embora alguns profissionais do mercado tenham sugerido que o incidente foi uma desculpa para investidores venderem ações sobre as quais há uma crescente percepção de que estão sobrevalorizadas.
"Dependendo do que aconteceu, isso pode aumentar as tensões globais, o que deixará os investidores nervosos", disse Charles Lieberman, vice-presidente de investimento da Advisors Capital Management, em Paramus, Nova Jersey.
Lieberman notou, contudo, que a Coreia do Sul minimizou alegações sobre um envolvimento do vizinho norte-coreano no incidente, mas afirmou que "os investidores vão continuar cautelosos até saberem o que de fato aconteceu".
Mais cedo, o Departamento do Comércio norte-americano informou que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu a uma taxa anual de 5,6 por cento no quarto trimestre, abaixo dos 5,9 por cento divulgados em fevereiro.