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Wall Street atinge recorde após dados antes de Jackson Hole

Investidores aguardavam o início de uma reunião de autoridades de bancos centrais e economistas em Jackson Hole, nos Estados Unidos

Bolsa de Nova York: às 12h31, o indicador Dow Jones subia 0,45 por cento, a 17.055 pontos (REUTERS/Brendan McDermid)
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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2014 às 13h52.

Nova York - As ações norte-americanas avançavam nesta quinta-feira e o índice Standard & Poor's 500 renovou a máxima histórica, após uma série de indicadores econômicos apontar que a economia continua melhorando.

Enquanto isso, investidores aguardavam o início de uma reunião de autoridades de bancos centrais e economistas em Jackson Hole, nos Estados Unido s.

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Às 12h31 (horário de Brasília), o indicador Dow Jones subia 0,45 por cento, a 17.055 pontos, enquanto o S&P 500 tinha valorização de 0,28 por cento, a 1.992 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq subia 0,01 por cento, a 4.527 pontos.

Autoridades discutirão os mercados de trabalho das principais economias no encontro entre 21 e 23 de agosto, com um discurso da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, previsto para sexta-feira. Investidores vão buscar nas declarações pistas sobre o momento do eventual aumento nos juros.

O primeiro de uma série de dados econômicos divulgados nesta quinta-feira foi o número de pedidos de auxílio-desemprego, que caiu para 298 mil na semana passada, em números ajustados sazonalmente, queda de 14 mil ante a semana anterior, e ligeiramente abaixo da estimativa de 300 mil.

A empresa de dados financeiros Markit informou que seu Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar da indústria nos Estados Unidos subiu para 58 em agosto, o maior nível desde abril de 2010, ante 55,8 em julho.

Economistas consultados pela Reuters esperavam leitura de 55,7.

Além disso, as vendas de moradias usadas em julho subiram 2,4 por cento para uma taxa anual de 5,15 milhões de unidades, o ritmo mais rápido em quase um ano, e o índice de atividade de negócios do Fed da Filadélfia subiu para 28,0, o maior nível desde março de 2011.

"Aparentemente as condições refletem o melhor de todos os mundos -- o crescimento econômico dos Estados Unidos não está devagar demais, o que colocaria pressão sobre resultados -- nem rápido demais, implicando pressões inflacionárias que poderiam ... possivelmente acelerar a movimentação do Fed em direção a taxas de juros mais altas", disse o estrategista-chefe de ativos do U.S. Bank Wealth Management, Terry Sandven.

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