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Volatilidade deve continuar nos mercados nesta semana

Aprovação da ampliação da ajuda à Grécia e dados do mercado de trabalho nos EUA são o foco

Bolsa de Nova York (Wall Street) (SXC.hu)
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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2011 às 20h22.

São Paulo – O mercado deve continuar a acompanhar de perto a ampliação do Fundo de Estabilidade Financeira Europeu (EFSF, na sigla em inglês) nesta semana. Além disso, os investidores aguardam a decisão sobre o juro na zona do euro e os números sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos.

A Grécia, que deve receber os recursos do EFSF após a aprovação dos 17 membros da União Europeia, disse neste domingo que não atingirá as metas do déficit orçamentário determinadas no plano de resgate da UE e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2011 e 2012.

As preocupações sobre o agravamento da crise da dívida de alguns países europeus fizeram com que as bolsas terminassem o terceiro trimestre do ano com um dos piores desempenhos dos últimos anos.

Nos EUA, o Dow Jones recuou 12% no período, o mais negativo desde o primeiro trimestre de 2009.

Na Europa, o principal índice das ações europeias fechou em queda nesta sexta-feira, terminando o trimestre com a pior performance desde final de 2008. O FTSEurofirst 300, que mede o desempenho dos principais papéis do continente, caiu 1,6%.

Por aqui, o Ibovespa tombou 16,15%. O real perdeu quase 18% em relação ao dólar só em setembro.


“Para outubro as expectativas são novamente de volatilidade nos mercados. Os investidores esperam um trimestre um pouco melhor, com a proximidade das festas de final de ano, que tendem a puxar as vendas no varejo e incentivar a produção industrial”, explica Hamilton Moreira Alves, estrategista do BB Investimentos, em relatório.

De olho

Na quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) irá decidir sobre o juro básico da zona do euro, hoje em 1,5% ao ano. “Os investidores estão cada vez mais olhando para o corte de juro no Banco Central Europeu em sua próxima reunião. Se isso não acontecer, os investidores devem provavelmente reagir negativamente”, disse Dan Greenhaus, estrategista-chefe global da corretora e consultoria BTIG em entrevista para EXAME.com.

O Relatório de Emprego deve roubar a cena na sexta-feira. Após não ter criado empregos no mês de agosto, os economistas esperam que os EUA tenham adicionado mais 63 mil pessoas ao mercado de trabalho em setembro, segundo o consenso medido pelo site Briefing.com. A taxa de desemprego deve continuar em 9,1%.

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A Grécia, que deve receber os recursos do EFSF após a aprovação dos 17 membros da União Europeia, disse neste domingo que não atingirá as metas do déficit orçamentário determinadas no plano de resgate da UE e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2011 e 2012.

As preocupações sobre o agravamento da crise da dívida de alguns países europeus fizeram com que as bolsas terminassem o terceiro trimestre do ano com um dos piores desempenhos dos últimos anos.

Nos EUA, o Dow Jones recuou 12% no período, o mais negativo desde o primeiro trimestre de 2009.

Na Europa, o principal índice das ações europeias fechou em queda nesta sexta-feira, terminando o trimestre com a pior performance desde final de 2008. O FTSEurofirst 300, que mede o desempenho dos principais papéis do continente, caiu 1,6%.

Por aqui, o Ibovespa tombou 16,15%. O real perdeu quase 18% em relação ao dólar só em setembro.


“Para outubro as expectativas são novamente de volatilidade nos mercados. Os investidores esperam um trimestre um pouco melhor, com a proximidade das festas de final de ano, que tendem a puxar as vendas no varejo e incentivar a produção industrial”, explica Hamilton Moreira Alves, estrategista do BB Investimentos, em relatório.

De olho

Na quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) irá decidir sobre o juro básico da zona do euro, hoje em 1,5% ao ano. “Os investidores estão cada vez mais olhando para o corte de juro no Banco Central Europeu em sua próxima reunião. Se isso não acontecer, os investidores devem provavelmente reagir negativamente”, disse Dan Greenhaus, estrategista-chefe global da corretora e consultoria BTIG em entrevista para EXAME.com.

O Relatório de Emprego deve roubar a cena na sexta-feira. Após não ter criado empregos no mês de agosto, os economistas esperam que os EUA tenham adicionado mais 63 mil pessoas ao mercado de trabalho em setembro, segundo o consenso medido pelo site Briefing.com. A taxa de desemprego deve continuar em 9,1%.

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