Vivendi se prepara para dois anos difíceis e corta dividendo
Empresa acredita que o lucro não vai crescer em meio a um ambiente de concorrência mais acirrada no mercado francês de telefonia móvel
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2012 às 08h50.
Paris - A Vivendi, maior grupo de telecomunicações e entretenimento da Europa, cortou dividendo em antecipação a dois anos de dificuldades em que o lucro não vai crescer em meio a um ambiente de concorrência mais acirrada no mercado francês de telefonia móvel.
Os comentários do grupo ecoam medidas tomadas por France Telecom, Telefónica e Telecom Italia, que enfrentam uma combinação dura de pressão regulatória, competição ferrenha e gastos com atualização de redes.
O mercado doméstico da Vivendi está sendo afetado por uma guerra de preços depois que o novo competidor Iliad lançou ofertas de telefonia móvel ultrabaratas em meados de janeiro.
O presidente-executivo da Vivendi, Jean-Bernard Levy, afirmou que o lucro líquido ajustado do grupo vai cair para a casa dos 2,5 bilhões de euros neste ano ante o recorde de 2,95 bilhões de euros (4 bilhões de dólares) do ano passado. Ele afirmou que 2013 também será difícil, com crescimento de lucratividade sendo retomado apenas em 2014.
A Vivendi obteve um crescimento de 9,4 por cento no lucro líquido ajustado em 2011, ajudada pelas unidades GVT, no Brasil, e Activision Blizzard, de videogames.
A companhia informou que vai reduzir o dividendo pago a investidores sobre os resultados do ano passado para 1 euro por ação ante 1,40 euro um ano antes. Os acionistas também receberão uma ação para cada 30 que possuírem.
A receita do grupo subiu 0,5 por cento no ano passado, para 28,8 bilhões de euros.
Paris - A Vivendi, maior grupo de telecomunicações e entretenimento da Europa, cortou dividendo em antecipação a dois anos de dificuldades em que o lucro não vai crescer em meio a um ambiente de concorrência mais acirrada no mercado francês de telefonia móvel.
Os comentários do grupo ecoam medidas tomadas por France Telecom, Telefónica e Telecom Italia, que enfrentam uma combinação dura de pressão regulatória, competição ferrenha e gastos com atualização de redes.
O mercado doméstico da Vivendi está sendo afetado por uma guerra de preços depois que o novo competidor Iliad lançou ofertas de telefonia móvel ultrabaratas em meados de janeiro.
O presidente-executivo da Vivendi, Jean-Bernard Levy, afirmou que o lucro líquido ajustado do grupo vai cair para a casa dos 2,5 bilhões de euros neste ano ante o recorde de 2,95 bilhões de euros (4 bilhões de dólares) do ano passado. Ele afirmou que 2013 também será difícil, com crescimento de lucratividade sendo retomado apenas em 2014.
A Vivendi obteve um crescimento de 9,4 por cento no lucro líquido ajustado em 2011, ajudada pelas unidades GVT, no Brasil, e Activision Blizzard, de videogames.
A companhia informou que vai reduzir o dividendo pago a investidores sobre os resultados do ano passado para 1 euro por ação ante 1,40 euro um ano antes. Os acionistas também receberão uma ação para cada 30 que possuírem.
A receita do grupo subiu 0,5 por cento no ano passado, para 28,8 bilhões de euros.