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Vencimento de opções distorce pregão da Bovespa

Com pouca atratividade nas séries das blue chips, o exercício deve ser morno e com fraco volume financeiro

Bovespa: às 10h05, o Ibovespa caía 0,18%, aos 57.798,16 pontos, na pontuação mínima do dia (REUTERS/Nacho Doce)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 10h54.

São Paulo - O feriado nos Estados Unidos pelo Dia do Presidente deve esfriar ainda mais "briga" na Bovespa entre "comprados e "vendidos", no pregão desta segunda-feira marcado pelo vencimento de opções sobre ações.

Com pouca atratividade nas séries das blue chips, o exercício deve ser morno e com fraco volume financeiro, contribuindo para deixar os negócios locais ainda mais largados. Porém, depois de cair em sete dos últimos nove pregões, o ponto de virada da Bolsa pode estar próximo.

Às 10h05, o Ibovespa caía 0,18%, aos 57.798,16 pontos, na pontuação mínima do dia.

Em comentário diário, o economista da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira, prevê um dia complicado para a Bolsa, já que não haverá pregão em Nova York por causa do feriado norte-americano e o vencimento de opções distorce o comportamento das ações de maior peso.

Segundo operadores, o exercício deve ser fraco, com poucas operações em Vale, Petrobras e OGX que devem "dar jogo" e o placar mais favorável aos que apostam na queda dos papéis.

Além disso, o volume financeiro tende a ser enxuto, com a maior parte dos investidores estrangeiros fora dos negócios locais, esfriando, principalmente, as operações de arbitragem.

Dessa forma, a Bolsa deve acompanhar o comportamento errático dos mercados internacionais, que também perdem referencial de preços e operam com liquidez reduzida, em meio à ausência dos negócios em Wall Street. No mesmo horário, a Bolsa de Londres cedia 0,17% e a de Paris recuava 0,04%, já a de Frankfurt subia 0,20%.


Para Bandeira, a Bolsa não pode perder a faixa de 57,5 mil ou, um pouco mais embaixo, nos 57 mil pontos, "pois isso poderia precipitar ainda mais o mercado acionário doméstico".

O problema é que "a Bolsa não mostra força para recuperação no curto prazo, principalmente diante dos baixos volumes transacionados". É válido lembrar que em fevereiro até a última sexta-feira (15), o Ibovespa já acumula desvalorização de 3,11%, elevando as perdas em 2013 para 5%.

A expectativa é de que os negócios na Bolsa ganhem força somente a partir de quarta-feira (20), quando a agenda econômica nos Estados Unidos esquenta, com a divulgação da ata do Federal Reserve.

Mas o calendário de indicadores no exterior é menos intenso, com destaque para números de inflação ao produtor e ao consumidor norte-americanos. Já no Brasil, as atenções se dividem entre dados de atividade, inflação e balanços corporativos.

Nesta segunda-feira, após o fechamento do pregão doméstico, saem os números trimestrais de Usiminas e Oi.

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São Paulo - O feriado nos Estados Unidos pelo Dia do Presidente deve esfriar ainda mais "briga" na Bovespa entre "comprados e "vendidos", no pregão desta segunda-feira marcado pelo vencimento de opções sobre ações.

Com pouca atratividade nas séries das blue chips, o exercício deve ser morno e com fraco volume financeiro, contribuindo para deixar os negócios locais ainda mais largados. Porém, depois de cair em sete dos últimos nove pregões, o ponto de virada da Bolsa pode estar próximo.

Às 10h05, o Ibovespa caía 0,18%, aos 57.798,16 pontos, na pontuação mínima do dia.

Em comentário diário, o economista da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira, prevê um dia complicado para a Bolsa, já que não haverá pregão em Nova York por causa do feriado norte-americano e o vencimento de opções distorce o comportamento das ações de maior peso.

Segundo operadores, o exercício deve ser fraco, com poucas operações em Vale, Petrobras e OGX que devem "dar jogo" e o placar mais favorável aos que apostam na queda dos papéis.

Além disso, o volume financeiro tende a ser enxuto, com a maior parte dos investidores estrangeiros fora dos negócios locais, esfriando, principalmente, as operações de arbitragem.

Dessa forma, a Bolsa deve acompanhar o comportamento errático dos mercados internacionais, que também perdem referencial de preços e operam com liquidez reduzida, em meio à ausência dos negócios em Wall Street. No mesmo horário, a Bolsa de Londres cedia 0,17% e a de Paris recuava 0,04%, já a de Frankfurt subia 0,20%.


Para Bandeira, a Bolsa não pode perder a faixa de 57,5 mil ou, um pouco mais embaixo, nos 57 mil pontos, "pois isso poderia precipitar ainda mais o mercado acionário doméstico".

O problema é que "a Bolsa não mostra força para recuperação no curto prazo, principalmente diante dos baixos volumes transacionados". É válido lembrar que em fevereiro até a última sexta-feira (15), o Ibovespa já acumula desvalorização de 3,11%, elevando as perdas em 2013 para 5%.

A expectativa é de que os negócios na Bolsa ganhem força somente a partir de quarta-feira (20), quando a agenda econômica nos Estados Unidos esquenta, com a divulgação da ata do Federal Reserve.

Mas o calendário de indicadores no exterior é menos intenso, com destaque para números de inflação ao produtor e ao consumidor norte-americanos. Já no Brasil, as atenções se dividem entre dados de atividade, inflação e balanços corporativos.

Nesta segunda-feira, após o fechamento do pregão doméstico, saem os números trimestrais de Usiminas e Oi.

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