Mercados

Vale sobe forte com recomendações e procura de estrangeiros

Alta de 2,42% veio depois de uma recomendação de compra pelo banco de investimentos Morgan Stanley


	Refinaria de alumínio da Vale: analistas elevaram a recomendação para os recibos de ações negociados na bolsa americana (ADRs), com preço justo estimado de US$ 17,50
 (Adriano Machado/Bloomberg News)

Refinaria de alumínio da Vale: analistas elevaram a recomendação para os recibos de ações negociados na bolsa americana (ADRs), com preço justo estimado de US$ 17,50 (Adriano Machado/Bloomberg News)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 16h00.

São Paulo - As ações ordinárias (ON, com direito a voto) da Vale lideram as altas do Índice Bovespa no pregão de hoje, com 2,42% de valorização, negociadas a R$ 33,46 às 15h45. A alta veio depois de uma recomendação de compra pelo banco de investimentos Morgan Stanley. No mesmo horário, o Índice Bovespa recuava 1,38%, para 46.317 pontos.

Os analistas Carlos de Alba, Lulica Rocha e Pablo do Morgan elevaram a recomendação para os recibos de ações da Vale negociados na bolsa americana (ADRs), com preço justo estimado de US$ 17,50 por papel. Segundo o relatório, as ações da companhia operam com desconto de cerca de 30% em relação à sua concorrente australiana Rio Tinto.

Para o Morgan, o preço dos papéis da Vale parece baixo em comparação com a rival, representando um desvio da média histórica. Segundo o relatório, o patamar de preço atual representa “um ponto de entrada atrativo”.

Os analistas também previram que o retorno sobre o patrimônio (ROE) da Vale será de 16% em 2014, ante 10% no ano anterior. Segundo eles, os esforços de desinvestimento da mineradora, que vem se desfazendo de ativos não essenciais, e as medidas de aumento de eficiência adotadas “finalmente aparecerão nos resultados”.

Eles destacaram ainda os benefícios para a Vale à medida que o real se estabiliza em um patamar mais desvalorizado em relação ao dólar, uma vez que mais da metade das receitas da companhia são denominadas em dólar e boa parte das despesas em reais.

Segundo o chefe da mesa de ações de uma grande corretora de São Paulo, que pediu para não ter seu nome citado, grandes corretoras de bancos estrangeiros estão atuando com força na compra das ações ON da Vale na bolsa brasileira ao longo do pregão de hoje.

De acordo com ele, a Merrill Lynch é uma das que está comprando os maiores volumes, chegando a R$ 33,33 milhões.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasIbovespaMercado financeiroMineraçãoSiderúrgicasVale

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame