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Vale rouba a cena novamente e esbanja ganhos na bolsa

Os papéis ordinários e preferenciais são impulsionados por dados positivos da China


	Indústria chinesa: ações da Vale ganharam novo fôlego com o crescimento da produção industrial na China
 (Nelson Ching/Bloomberg)

Indústria chinesa: ações da Vale ganharam novo fôlego com o crescimento da produção industrial na China (Nelson Ching/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 15h39.

São Paulo - Continuando o movimento de alta da semana, as ações da Vale vivem um pregão de forte valorização nesta sexta-feira. Os papéis ordinários (VALE3) chegaram a subir 5,75% na máxima do dia, negociados a 35,09 reais. Já as ações preferenciais (VALE5) subiram 4,2%, cotadas a 31,19 reais.

Os papéis ganharam novo fôlego com a divulgação de novos dados sobre a economia da China. O valor acrescentado da produção industrial do país teve crescimento de 9,7% em julho na comparação com o mesmo período do ano passado. 

Na semana, as ações preferenciais da mineradora já acumulam alta de 5,42% e as ordinárias, 6,17%.

Nesta quinta-feira, os papéis encerraram o pregão com alta de 3,69% (VALE3) e 2,99% (VALE5), impulsionados pelos dados da balança comercial chinesa. 

As importações de petróleo e minério de ferro – que impactam diretamente a Vale - se recuperaram de mínimas de vários meses para registrar máximas no mês passado.

Segundo dados da Administração de Alfândega, as exportações subiram 5,1% em julho ante o ano anterior, após a primeira queda em 17 meses em junho. As importações foram ainda melhores, com um salto de 10,9% ante o ano anterior, mais de cinco vezes o que analistas esperavam. 


Balanço

Na última quarta-feira, a Vale apresentou seus resultados do segundo trimestre de 2013. A companhia apresentou queda de 84% no lucro trimestral. Bem abaixo das expectativas dos analistas, o lucro líquido da Vale foi de 832 milhões de reais no segundo trimestre de 2013, ante os 5,32 bilhões de reais registrados no mesmo período do ano passado.

Segundo a empresa, a grande vilã foi a variação cambial –10,5% na comparação entre os preços finais do segundo e do primeiro trimestre do ano - sobre a dívida em moeda estrangeira, que tirou 4,1 bilhões de reais do resultado.

A Ativa considerou o resultado da Vale positivo. “O management vem conseguindo entregar uma boa performance operacional, e esse trimestre continuou demonstrando o potencial da divisão de metais básicos, que vem reduzindo seus custos operacionais e alavancando as receitas, desencadeando maiores valores a essas operações, subavaliadas pelo mercado”, afirmaram em relatório.

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