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Vale conduz perdas do Ibovespa após desastre em Minas

A mineradora tomba em reação às notícias relacionadas ao desastre com as barragens da Samarco, na qual é sócia, em Minas Gerais

Barragem se rompeu no distrito de Bento Rodrigues, em Minas Gerais: a Samarco é uma joint venture entre a Vale e a BHP Billiton (50% de participação cada) (Divulgação / Corpo de Bombeiros)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2015 às 10h24.

São Paulo - A Bovespa abriu esta sexta-feira, 6, em baixa, conduzida pelas perdas da Vale e acompanhando a fraqueza dos mercados acionários internacionais.

A mineradora tomba em reação às notícias relacionadas ao desastre com as barragens da Samarco, na qual é sócia, em Minas Gerais, e figura entre as maiores perdas do Ibovespa. No exterior, predomina a expectativa pelo relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll).

Às 10h28, o Ibovespa caía 0,75%, aos 47,684,84 pontos. Vale ON e PNA estavam, respectivamente, na terceira e quarta colocação da lista de maiores baixas, com perdas de 4,13% e 3,68%.

Em relatório enviado a clientes antes da abertura, o Itaú BBA destacou que o rompimento de barragens da Samarco, que deixou ao menos 17 mortos, pode reduzir a produção de pelotas - produto intermediário entre o minério de ferro e o aço - no curto prazo, obrigando a Samarco a comprar o produto de terceiros, a um custo mais alto com o intuito de manter seus níveis de produção.

O BTG Pactual mencionou que a Samarco gerou no ano passado US$ 400 milhões de dividendos para a Vale e a projeção era de US$ 300 milhões para este ano.

A Samarco é uma joint venture entre a Vale e a BHP Billiton (50% de participação cada). A mineradora fica entre Mariana e Ouro Preto, a cerca de 110 quilômetros de Belo Horizonte.

Já as ações da Petrobras deixam em segundo plano a alta do petróleo no exterior. Os investidores monitoram com atenção os desdobramentos da greve dos petroleiros, que ontem completou uma semana. Petrobras ON caía 0,10% e PN, 0,99%, no horário mencionado acima.

Em Nova York, os futuros do Dow Jones e do S&P 500 cediam 0,02% e 0,06%, nesta ordem. Na Europa, Paris liderava as quedas, com -0,86%.

Os sinais negativos refletem a cautela dos investidores em meio à grande expectativa pelos novos números do relatório do mercado de trabalho nos EUA.

As bolsas europeias também refletem dados da região. Houve surpresa negativa com a produção industrial da Alemanha e também do Reino Unido em setembro.

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São Paulo - A Bovespa abriu esta sexta-feira, 6, em baixa, conduzida pelas perdas da Vale e acompanhando a fraqueza dos mercados acionários internacionais.

A mineradora tomba em reação às notícias relacionadas ao desastre com as barragens da Samarco, na qual é sócia, em Minas Gerais, e figura entre as maiores perdas do Ibovespa. No exterior, predomina a expectativa pelo relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll).

Às 10h28, o Ibovespa caía 0,75%, aos 47,684,84 pontos. Vale ON e PNA estavam, respectivamente, na terceira e quarta colocação da lista de maiores baixas, com perdas de 4,13% e 3,68%.

Em relatório enviado a clientes antes da abertura, o Itaú BBA destacou que o rompimento de barragens da Samarco, que deixou ao menos 17 mortos, pode reduzir a produção de pelotas - produto intermediário entre o minério de ferro e o aço - no curto prazo, obrigando a Samarco a comprar o produto de terceiros, a um custo mais alto com o intuito de manter seus níveis de produção.

O BTG Pactual mencionou que a Samarco gerou no ano passado US$ 400 milhões de dividendos para a Vale e a projeção era de US$ 300 milhões para este ano.

A Samarco é uma joint venture entre a Vale e a BHP Billiton (50% de participação cada). A mineradora fica entre Mariana e Ouro Preto, a cerca de 110 quilômetros de Belo Horizonte.

Já as ações da Petrobras deixam em segundo plano a alta do petróleo no exterior. Os investidores monitoram com atenção os desdobramentos da greve dos petroleiros, que ontem completou uma semana. Petrobras ON caía 0,10% e PN, 0,99%, no horário mencionado acima.

Em Nova York, os futuros do Dow Jones e do S&P 500 cediam 0,02% e 0,06%, nesta ordem. Na Europa, Paris liderava as quedas, com -0,86%.

Os sinais negativos refletem a cautela dos investidores em meio à grande expectativa pelos novos números do relatório do mercado de trabalho nos EUA.

As bolsas europeias também refletem dados da região. Houve surpresa negativa com a produção industrial da Alemanha e também do Reino Unido em setembro.

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