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Vale cai 0,84% em Madri após balanço do 2º trimestre

Mineradora anunciou que obteve um lucro líquido US$ 6,452 bilhões no segundo trimestre de 2011, o que representa crescimento de 74,1% ante o mesmo período do ano passado

Um dos destaques no segundo trimestre foi a saída de Roger Agnelli, que liderou a Vale por dez anos. Ele foi substituído por Murilo Ferreira, que assumiu em 20 de maio (Eduardo Monteiro/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 17h50.

São Paulo - As ações da Vale eram negociadas em baixa de 0,84% no mercado acionário espanhol, perto das 7h55 de hoje, enquanto o Latibex TOP, índice referencial das ações latino-americanas da Bolsa de Madri, indicava alta de 0,09%, de acordo com cotações da operadora da plataforma madrilena. Ontem, a mineradora brasileira anunciou que obteve um lucro líquido US$ 6,452 bilhões no segundo trimestre de 2011, o que representa crescimento de 74,1% ante o mesmo período do ano passado, levando-se em conta o padrão contábil norte-americano US GAAP. No primeiro semestre do ano, o lucro da Vale chegou a US$ 13,278 bilhões , alta de 150,1%.

A receita líquida no segundo trimestre subiu 54,5%, em relação ao mesmo período do ano passado, para US$ 15,345 bilhões. A geração de caixa medida pelo Ebitda, na mesma comparação, aumentou 62,6% no critério ajustado (excluindo variações monetárias e equivalência patrimonial de coligadas, entre outros) para US$ 9,069 bilhões.

No acumulado da primeira metade do ano, a receita operacional da Vale chegou a US$ 28,893 bilhões, crescimento de 72,2%. O Ebitda ajustado, por sua vez, somou US$ 16,732 bilhões, alta de 98,4%.

O US GAAP continuará sendo o principal padrão contábil para acompanhamento da Vale pelo mercado, mesmo com a mudança de BR GAAP para IFRS.

No segundo trimestre, a Vale continuou a se beneficiar do novo sistema trimestral de preços do minério de ferro. Foi o quinto trimestre em que os preços contratuais do minério foram reajustados no novo modelo, que entrou em vigor em 1º de abril do ano passado. A tonelada da matéria-prima subiu cerca de 20% entre os meses de abril e junho em relação aos três primeiros meses do ano.

O cenário de aperto entre oferta e demanda da matéria-prima vem se refletindo nos preços à vista (spot) no mercado chinês, maior consumidor do mundo de minério de ferro. O cálculo do reajuste que vigorou no período de abril a junho de 2011 foi feito a partir da média das cotações do mercado spot da China entre os meses de dezembro e fevereiro, levando-se em conta fatores como qualidade do minério e frete. Desde a adoção do novo sistema, o único reajuste negativo foi o fechado para o quarto trimestre de 2010.

Um dos destaques no segundo trimestre foi a saída de Roger Agnelli, que liderou a Vale por dez anos. Ele foi substituído por Murilo Ferreira, que assumiu a presidência em 20 de maio.

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São Paulo - As ações da Vale eram negociadas em baixa de 0,84% no mercado acionário espanhol, perto das 7h55 de hoje, enquanto o Latibex TOP, índice referencial das ações latino-americanas da Bolsa de Madri, indicava alta de 0,09%, de acordo com cotações da operadora da plataforma madrilena. Ontem, a mineradora brasileira anunciou que obteve um lucro líquido US$ 6,452 bilhões no segundo trimestre de 2011, o que representa crescimento de 74,1% ante o mesmo período do ano passado, levando-se em conta o padrão contábil norte-americano US GAAP. No primeiro semestre do ano, o lucro da Vale chegou a US$ 13,278 bilhões , alta de 150,1%.

A receita líquida no segundo trimestre subiu 54,5%, em relação ao mesmo período do ano passado, para US$ 15,345 bilhões. A geração de caixa medida pelo Ebitda, na mesma comparação, aumentou 62,6% no critério ajustado (excluindo variações monetárias e equivalência patrimonial de coligadas, entre outros) para US$ 9,069 bilhões.

No acumulado da primeira metade do ano, a receita operacional da Vale chegou a US$ 28,893 bilhões, crescimento de 72,2%. O Ebitda ajustado, por sua vez, somou US$ 16,732 bilhões, alta de 98,4%.

O US GAAP continuará sendo o principal padrão contábil para acompanhamento da Vale pelo mercado, mesmo com a mudança de BR GAAP para IFRS.

No segundo trimestre, a Vale continuou a se beneficiar do novo sistema trimestral de preços do minério de ferro. Foi o quinto trimestre em que os preços contratuais do minério foram reajustados no novo modelo, que entrou em vigor em 1º de abril do ano passado. A tonelada da matéria-prima subiu cerca de 20% entre os meses de abril e junho em relação aos três primeiros meses do ano.

O cenário de aperto entre oferta e demanda da matéria-prima vem se refletindo nos preços à vista (spot) no mercado chinês, maior consumidor do mundo de minério de ferro. O cálculo do reajuste que vigorou no período de abril a junho de 2011 foi feito a partir da média das cotações do mercado spot da China entre os meses de dezembro e fevereiro, levando-se em conta fatores como qualidade do minério e frete. Desde a adoção do novo sistema, o único reajuste negativo foi o fechado para o quarto trimestre de 2010.

Um dos destaques no segundo trimestre foi a saída de Roger Agnelli, que liderou a Vale por dez anos. Ele foi substituído por Murilo Ferreira, que assumiu a presidência em 20 de maio.

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