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Usiminas sobe na Bovespa com especulação de oferta da CSN

O jornal O Estado de S. Paulo disse hoje que a CSN fez uma oferta para comprar a participação de 26% na empresa

As ações preferenciais da Usiminas subiam 5,6%, para R$ 12,37 (Domingos Peixoto/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2011 às 20h00.

Rio de Janeiro - A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais SA, segundo maior fabricante brasileira de aço, sobe na Bovespa com notícias de que a rival Cia. Siderúrgica Nacional SA fez uma oferta por uma participação adicional de 26 por cento na companhia.

As ações ordinárias da Usiminas subiam 7,4 por cento, para R$ 23,53 às 16:36, a maior alta do Ibovespa, que naquele momento subia 1,99 por cento para 57.734,63 pontos. As ações da CSN estavam em alta de 1,7 por cento, a R$ 15,82, no mesmo horário.

O presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, fez uma oferta para adquirir os 26 por cento da Usiminas hoje nas mãos da Camargo Corrêa SA e da Votorantim Participações SA, disse o jornal O Estado de S. Paulo, citando fonte envolvida no processo que não foi identificada. A CSN já controla mais de 11 por cento das ações ordinárias da Usiminas.

A Camargo Corrêa e a Votorantim ainda não deram resposta à oferta, feita semanas atrás, segundo o jornal. Os dois acionistas informaram a Nippon Steel Corp., que também detém participação na Usiminas, sobre a oferta. O valor proposto não foi divulgado, segundo o jornal.

A CSN, terceira maior fabricante de aço do País, tem comprado ações de sua rival desde pelo menos janeiro, quando disse que poderia elevar o investimento na Usiminas até um nível em que pudesse alterar a administração ou a estrutura de controle da empresa. Em 19 de agosto, ela disse que havia elevado sua participação para 15,15 por cento das preferenciais e 11,29 por cento das ordinárias, acima dos 10,2 por cento e 10,84 por cento, respectivamente, que ela detinha em 27 de julho.

Adquirir o controle da Usiminas pode dar à CSN a oportunidade de elevar as margens operacionais da rival, que são menores que as suas próprias, disse Rafael Weber, analista da corretora Geração Futuro. A empresa também pode obter economias com a sinergia em logística e distribuição e combinar seus projetos de mineração, disse ele.

“Juntos, os negócios de minério de ferro da CSN e da Usiminas podem se tornar realmente em um ativo muito representativo em termos de volume”, disse Weber hoje, em entrevista por telefone de Porto Alegre. “Sem dúvida seria uma empresa muito forte também na parte de mineração.”

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O presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, fez uma oferta para adquirir os 26 por cento da Usiminas hoje nas mãos da Camargo Corrêa SA e da Votorantim Participações SA, disse o jornal O Estado de S. Paulo, citando fonte envolvida no processo que não foi identificada. A CSN já controla mais de 11 por cento das ações ordinárias da Usiminas.

A Camargo Corrêa e a Votorantim ainda não deram resposta à oferta, feita semanas atrás, segundo o jornal. Os dois acionistas informaram a Nippon Steel Corp., que também detém participação na Usiminas, sobre a oferta. O valor proposto não foi divulgado, segundo o jornal.

A CSN, terceira maior fabricante de aço do País, tem comprado ações de sua rival desde pelo menos janeiro, quando disse que poderia elevar o investimento na Usiminas até um nível em que pudesse alterar a administração ou a estrutura de controle da empresa. Em 19 de agosto, ela disse que havia elevado sua participação para 15,15 por cento das preferenciais e 11,29 por cento das ordinárias, acima dos 10,2 por cento e 10,84 por cento, respectivamente, que ela detinha em 27 de julho.

Adquirir o controle da Usiminas pode dar à CSN a oportunidade de elevar as margens operacionais da rival, que são menores que as suas próprias, disse Rafael Weber, analista da corretora Geração Futuro. A empresa também pode obter economias com a sinergia em logística e distribuição e combinar seus projetos de mineração, disse ele.

“Juntos, os negócios de minério de ferro da CSN e da Usiminas podem se tornar realmente em um ativo muito representativo em termos de volume”, disse Weber hoje, em entrevista por telefone de Porto Alegre. “Sem dúvida seria uma empresa muito forte também na parte de mineração.”

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