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Usiminas dispara; Propina da Embraer

Bolsa: leve alta O Ibovespa fechou a sexta-feira com alta de 0,09%, em 64.308 pontos. Embora tenha fechado em alta, a bolsa despencou após a notícia de que o FBI voltará com a investigação dos e-mails da candidata Hillary Clinton, o que gerou instabilidade no mercado internacional. Depois do balanço “menos ruim”, a Usiminas foi […]

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA: o projeto compreende 1.269 quilômetros de linhas entre a região norte de Minas Gerais e São Paulo (Paulo Santos/Reuters)

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA: o projeto compreende 1.269 quilômetros de linhas entre a região norte de Minas Gerais e São Paulo (Paulo Santos/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2016 às 18h01.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h42.

Bolsa: leve alta

O Ibovespa fechou a sexta-feira com alta de 0,09%, em 64.308 pontos. Embora tenha fechado em alta, a bolsa despencou após a notícia de que o FBI voltará com a investigação dos e-mails da candidata Hillary Clinton, o que gerou instabilidade no mercado internacional. Depois do balanço “menos ruim”, a Usiminas foi a principal alta do dia (veja abaixo). Entre as quedas, destacam-se os papéis do frigorífico JBS, que caíram 2,5% após uma semana ruim, com a frustração dos planos de mudança de país. A fabricante de bebidas Ambev teve um lucro de 3,2 bilhões de reais no trimestre, um aumento de 3,6% em relação ao mesmo período de 2015, mas abaixo do que esperava o mercado e as ações caíram 2%. Com as notícias de Hillary nos Estados Unidos, o dólar subiu 1,3%, cotado em 3,19 reais.

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Elemento X

Fora do Ibovespa, as ações da OGPar — ex-OGX, de Eike Batista — subiram 21% após a companhia anunciar proposta de acordo com credores, que prevê que as obrigações da companhia sejam convertidas em ações da OGX. A empresa informou que não tem condição de arcar com os custos frente ao atual preço do petróleo e à sua situação financeira. Ainda nas empresas “X”, a mineradora MMX teve alta de 48,1% e já acumula 97% de crescimento nos últimos dois pregões.

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Usiminas de ouro

Após publicar o balanço do terceiro trimestre, a siderúrgica Usiminas despontou na bolsa, com a maior alta do Ibovespa, 11,3%. Embora o balanço tenha sido negativo pelo nono trimestre consecutivo, o prejuízo de 107 milhões de reais foi dez vezes menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. A Usiminas vendeu 959.000 toneladas de aço, com um faturamento de 2,26 bilhões de reais. A companhia informou que a curva de demanda agora é estável e que prevê crescimento no mercado de aço para o ano que vem.

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Consumidor mais confiante

Em trajetória de recomposição, o índice de confiança do consumidor, registrado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), teve aumento de 1,3% em outubro em relação a setembro. É o quarto aumento consecutivo do medidor, algo que não acontecia desde agosto de 2010. Em relação a outubro do ano passado, o crescimento foi de 7,3%. Ainda assim o índice está 4,1% abaixo da média histórica.

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Quem dá mais pela transmissão?

O leilão de lotes de concessão das linhas de transmissão elétrica realizado pelo governo nesta sexta-feira fechou com a contratação de 21 dos 24 lotes em disputa. Os lotes devem receber investimentos no valor de 11,6 bilhões de reais durante a execução dos contratos. Diversas companhias elétricas arremataram as linhas: Equatorial (7), EDP Energias do Brasil (1), Cemig (1). A Cteep conquistou um lote sozinha e dois em parceria com a Taesa. Segundo a Aneel o deságio médio da disputa ficou em 12%.

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Propina da Embraer

A petroleira estatal Saudi Aramco, da Arábia Saudita, informou que um de seus funcionários recebeu propina da fabricante de aviões Embraer para facilitar o contrato de compra de aviões brasileiros. Segundo informou a Saudi Aramco, o fato foi descoberto em uma auditoria interna realizada em 2012. O suborno é estimado em 1,7 milhão de dólares para a compra de três aeronaves por 93 milhões. A Embraer já se envolveu em denúncias semelhantes de propina, quando foi multada em 205 milhões de dólares por autoridades americanas e brasileiras.

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Inflação continua em queda

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), medidor da inflação que baliza contratos de locação e do Tesouro Direto, registrou aumento de 0,16% em outubro, abaixo do 0,2% de setembro. O indicador é medido pela Fundação Getulio Vargas. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de 8,78%. O dado do IGP-M soma-se às expectativas de redução da inflação.

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