São Paulo – As ações da Usiminas (USIM3) subiram 6,6% nesta terça-feira (28) após o diretor financeiro da empresa, Ronald Seckelmann, afirmar que a CSN (CSNA3) continua a adquirir ações mesmo após ter alcançado 10% de participação no final de abril.

Os papéis, na máxima do dia, atingiram uma valorização de 7,14%, negociados a 21 reais. As ações preferenciais de classe A (USIM5), por sua vez, tiveram um avanço mais tímido e atingiram, no pico da sessão, uma alta de 2,6%, aos 13,32 reais.

“Eles continuam comprando lentamente”, afirmou Seckelmann em entrevista hoje em Londres, onde se encontrou com investidores. “Têm ligeiramente mais de 10 por cento das ordinárias. Têm comprado um pouco de preferenciais no último mês também”, afirmou ele, segundo a Bloomberg.

Em 25 de abril, a CSN afirmou que detinha uma participação de 10,01% das ações ordinárias e de 5,25% das preferenciais. "A companhia continua avaliando alternativas estratégicas com relação a seu investimento na Usiminas", disse a CSN no comunicado.

A siderúrgica já possui participação parecida à de alguns dos maiores acionistas da Usiminas. O fundo de pensão do Banco do Brasil, o Previ, tem 10,04% das ordinárias e o fundo de pensão da Usiminas outros 10,01%.

Dias depois, os controladores da Usiminas, a Nippon Steel, Camargo Corrêa, Votorantim e Caixa dos Empregados da Usiminas, negaram uma possível negociação da venda de suas participações. Em fevereiro, o acordo de acionistas foi renovado por mais 20 anos, vencendo, portanto, em 2031. Pelo acordo, os acionistas controladores têm direito de preferência na compra das ações de seus pares.