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Usiminas despenca 18% em abril e tem a maior queda do Ibovespa

Lojas Renner ocupa a liderança do índice com uma valorização de 12,4% no mês

Fábrica da Usiminas: CSN e Gerdau estariam na briga para comprar a empresa (Nelio Rodrigues/Agência Primeiro Plano/Veja)

Fábrica da Usiminas: CSN e Gerdau estariam na briga para comprar a empresa (Nelio Rodrigues/Agência Primeiro Plano/Veja)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2011 às 20h07.

São Paulo – As ações da Usiminas (USIM5) despencaram 18% em abril, muito mais que a desvalorização de 3,58% do Ibovespa no mês.A siderúrgica foi alvo de especulações sobre a possível venda da participação de controladores da empresa, além de o mercado não ter recebido bem os números do resultado do primeiro trimestre de 2011.

No dia 27 de abril, contudo, Votorantim, Camargo Corrêa, Mitsubishi, Nippon Steel e a Caixa dos Empregados negaram que estariam negociando a venda de suas participações. Na semana passada, a CSN ampliou a fatia que detém na empresa para 10%. A Usiminas, por sua vez, se apressou em dizer que a concorrente precisaria de 15% das ações para ter um lugar no conselho de administração.

O mercado ainda repercutiu negativamente o resultado da companhia. A empresa lucrou 16 milhões de reais no primeiro trimestre, o que representa uma queda de 96% em comparação ao registrado em igual período do ano anterior. A Usiminas justificou que o balanço ficou aquém do esperado por causa da alta dos custos e da queda na produção.

Lojas Renner

A varejista encerrou o mês como o destaque do índice no período. As ações (LREN3) dispararam 12,47% em abril e encerraram cotadas a 58,05 reais. A Lojas Renner registrou um lucro líquido de 47,6 milhões de reais para o primeiro trimestre deste ano, crescimento de 29 por cento sobre o ganho obtido um ano antes.

Para o analista da corretora Planner, Francisco Ferrazzi Kops, os papéis da Renner estão entre as melhores opções para investimento no varejo no momento. Ele acredita que mesmo após a alta das ações em abril, ainda há um bom potencial de ganhos para o papel.

“A empresa manteve índices de crescimento consistentes tanto nas linhas de receita quanto nas linhas de lucro líquido e manteve sua estrutura de custos, o que garantiu a manutenção de suas boas margens”, avalia Kops.

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