Mercados

UOL dificulta análise das ações com nível baixo de informações

Para analista, empresa atrapalha ao não publicar no balanço os detalhes sobre a recém-adquirida Diveo

Redação do UOL em São Paulo (Alexandre Battibugli/INFO)

Redação do UOL em São Paulo (Alexandre Battibugli/INFO)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2011 às 15h52.

São Paulo – “O nível de informação do UOL (UOLL4) ainda é fraco, o que torna a análise (de suas ações) muito difícil de ser realizada”, reclama em relatório a equipe de pesquisa do BanifInvest, liderada pelo analista Oswaldo Telles.

A corretora critica a falta de transparência da companhia de internet ao não detalhar no balanço trimestral mais recente as informações financeiras referentes aos números da Diveo Broadband Networks (DBNI).

A empresa, que opera na área de datacenter e webhosting nos mercados brasileiro e colombiano, foi adquirida em dezembro de 2010 por 693,5 milhões de reais pelo provedor de internet brasileiro, incluindo um montante adicional de 19,4 milhões de reais depositado como garantia para futuros ajustes.

“A empresa não publicou nenhum detalhe financeiro sobre a Diveo”, afirma. O UOL registrou um líquido de 25,1 milhões de reais nos três primeiros meses do ano, o que corresponde a um resultado de 0,21 centavos por ação. O lucro líquido ficou abaixo do esperado pelo Banif devido às despesas financeiras mais elevadas.

“O resultado operacional e a margem Ebitda do UOL ficaram acima das nossas expectativas. No entanto, mantemos nossa recomendação neutra” devido à falta de informações sobre a Diveo, explica a corretora. A corretora tem um preço-alvo de 16 reais para os papéis preferenciais da empresa. O valor é 11,11% menor que a cotação de 18 reais do fechamento do pregão de ontem (10).

Acompanhe tudo sobre:Análises fundamentalistasEmpresasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiagestao-de-negociosGovernançaMercado financeiroUOL

Mais de Mercados

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade

Após vender US$ 3 bilhões, segundo leilão do Banco Central é cancelado