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Trump considera retirar ações chinesas da bolsa dos EUA, dizem fontes

Papéis do Alibaba atingiram o nível mais baixo de seis semanas

Papéis do Alibaba atingiram menor valor em seis semanas (Carlos Barria/Reuters/Reuters)
TL

Tais Laporta

Publicado em 27 de setembro de 2019 às 14h59.

Última atualização em 27 de setembro de 2019 às 16h40.

As ações de várias companhias chinesas negociadas nos Estados Unidos recuavam nesta sexta-feira (27), depois de notícias de que o governo de Donald Trump está considerando deslistar as empresas daquele país da bolsas de valores dos EUA. Nesta sexta, os índices chineses registraram a maior perda semanal em 7 semanas no fechamento.

A Casa Branca estava considerando a possibilidade de deslistar as empresas chinesas que operam nas bolsas de valores dos EUA, disse uma fonte informada sobre o assunto à agência Reuters. Tal movimento seria uma escalada radical das tensões comerciais entre os dois países.

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As ações do Alibaba , com sede em Hangzhou, Zhejiang, atingiram o nível mais baixo de seis semanas em 163,15 dólares, mas reduziram a queda e eram negociadas em baixa de 5,34%, a 165,65 dólares. A JD.com caía 6,36%, para 27,70 dólares, e a Baidu cedia 3,82%, para 101,06 dólares.

O ETF iShares China Large Cap perdia 1,28%.

Provedores de índices em que essas ações estão hospedadas também perderam terreno, com a MSCI Inc caindo 4,1%, no ritmo de seu maior declínio percentual em um dia desde 5 de agosto, enquanto o S&P Global Inc tinha queda de 3,49%.

O iuan chinês recuou 0,4% contra o dólar no mercado 'offshore' após as notícias, para ser negociado perto de seu nível mais fraco contra a moeda norte-americana em cerca de três semanas.

Os mecanismos exatos de como excluir as empresas ainda estavam para ser elaborados e qualquer plano está sujeito à aprovação do presidente Donald Trump, que deu sinal verde à discussão, afirmou a Bloomberg, citando uma pessoa próxima das deliberações.

As autoridades também estão examinando como os EUA podem colocar limites às empresas chinesas incluídas nos índices de ações gerenciadas por empresas americanas, embora não esteja claro como isso seria feito, disse a agência, citando três fontes.

Um grupo bipartidário de legisladores dos EUA apresentou em junho um projeto de lei para forçar as empresas chinesas listadas nas bolsas de valores norte-americanas a se submeterem a uma supervisão regulatória, incluindo o fornecimento de acesso a auditorias, sob risco de expulsão das listas.

As autoridades chinesas relutam há muito tempo em permitir que reguladores estrangeiros inspecionem empresas de contabilidade locais -incluindo empresas membros das 'Big Four' consultorias internacionais de contabilidade- citando preocupações de segurança nacional.

Em fevereiro, havia 156 empresas chinesas listadas no Nasdaq e na Bolsa de Valores de Nova York, de acordo com dados do governo, incluindo pelo menos 11 empresas estatais.

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