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Track & Field e Allied indicam retomada de IPOs

As duas devem se juntar a uma série de empresas brasileiras que retomaram os planos de listagem na esteira de forte recuperação do mercado de renda variável

B3: companhias retomam planos de IPO paralisados durante pandemia (NurPhoto/Getty Images)

B3: companhias retomam planos de IPO paralisados durante pandemia (NurPhoto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 18 de agosto de 2020 às 15h27.

Última atualização em 18 de agosto de 2020 às 16h07.

A rede de lojas de artigos esportivos e moda praia Track & Field e a distribuidora de produtos eletrônicos Allied atualizaram as informações de seus pedidos de registro para oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), num sinal de que devem retomar suas operações paralisadas durante a pandemia do coronavírus.

As duas devem se juntar a uma série de empresas brasileiras que retomaram os planos de listagem na esteira de forte recuperação do mercado de renda variável, impulsionada em parte pela queda da taxa de juro para a mínima histórica de 2% ao ano.

A Track & Field inicialmente anunciou planos de listagem em março, revelando planos de vender apenas ações preferenciais, em vez de ordinárias. No prospecto, a empresa afirmou que seu estatuto prevê que todas as suas ações, ordinárias ou preferenciais, têm direito a voto, com as PNs detendo direito econômico dez vezes maior que o das ações ON.

Porém, os três acionistas fundadores seguirão como controladores da empresa após o IPO. Assim, a empresa não será listada no Novo Mercado, segmento com regras mais rígidas de governança da bolsa paulista. A Track & Field afirmou ter acertado com a B3 que terá pelo menos metade das ações em circulação no mercado, em vez dos 25% regulamentares.

A Allied pediu registro para IPO em fevereiro, apresentando-se como maior distribuidora de produtos eletrônicos de consumo no país, representando as marcas Apple, LG, HP, Samsung, Motorola e Microsoft. A empresa também vende seguros de celular, planos de operadoras e serviços financeiros.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) prorrogou em março, de 60 para 180 dias úteis, o prazo máximo de interrupção de ofertas públicas devido à pandemia do coronavírus.

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