Tóquio sobe 1,9% com commodities e exportadoras
Por Hélio Barboza Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em alta, com a elevação dos preços das commodities levantando as ações das empresas de matérias-primas. Ao mesmo tempo, houve um rali em papéis de líderes do setor exportador, como a Toyota, pois os investidores deixaram de lado temporariamente as preocupações com a valorização do […]
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2010 às 03h14.
Por Hélio Barboza
Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em alta, com a elevação dos preços das commodities levantando as ações das empresas de matérias-primas. Ao mesmo tempo, houve um rali em papéis de líderes do setor exportador, como a Toyota, pois os investidores deixaram de lado temporariamente as preocupações com a valorização do iene diante das esperanças de que os EUA adotem medidas de afrouxamento monetário e impulsionem a economia global. O índice Nikkei 225 ganhou 180,0 pontos, ou 1,9%, e encerrou aos 9.583,51 pontos.
Foi o maior ganho porcentual desde a intervenção do governo japonês nos mercados de câmbio, em 15 de setembro. O pregão abriu em alta generalizada, com o sentimento dos investidores estimulado pelos balanços do JPMorgan Chase e da Intel, enquanto a valorização do ouro e do petróleo apoiava as ações ligadas a commodities. Inpex subiu 4,1%, JX Holdings avançou 5,2% e Sumitomo Metal Mining também fechou com ganho de 4,1%.
Muitas ações de empresas exportadoras se destacaram surpreendentemente em relação a outros setores, ainda que o dólar tenha afundado para uma nova mínima de 15 anos, cotado a 81,14 ienes no pregão da tarde em Tóquio. Alguns analistas, porém, consideraram a tendência altista um movimento temporário, para a recuperação da forte perda que o Nikkei sofreu na terça-feira (-2,1%).
"Parece haver uma diferença de temperatura entre o impacto do iene valorizado sobre a economia japonesa como um todo e sobre exportadores individuais", disse Takashi Ushio, gerente geral da Marusan Securities, apontando os esforços ampliados por parte das empresas japonesas para amortecer o impacto cambial sobre seus balanços. As informações são da Dow Jones