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Títulos argentinos passam a território positivo e cai risco do país

Ao longo do dia, o risco país argentino feito pelo banco JP Morgan chegou a cair até a zona dos 598 pontos básicos, depois da renúncia do presidente do BC

Notas de 100 pesos argentinos com notas de 100 dólares em um foto arranjada em Buenos Aires, Argentina (Diego Giudice/Bloomberg)

Notas de 100 pesos argentinos com notas de 100 dólares em um foto arranjada em Buenos Aires, Argentina (Diego Giudice/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 25 de setembro de 2018 às 17h07.

Última atualização em 8 de janeiro de 2019 às 11h02.

Buenos Aires - A dívida argentina negociada fora de bolsa ou balcão mudou de direção nesta terça-feira e passou a operar em território positivo, com a consequente queda no risco do país, uma vez que os investidores interpretam que a nova condução do banco central está em linha com a negociação do governo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), disseram operadores.

A tendência positiva dos títulos (OTC) era encabeçada pelos Bonar 2024, em dólares, com 0,7 por cento, às 15h19 no horário local local. Os volumes negociados caíram devido à volatilidade intradiária e em função da greve nacional nesta terça-feira.

O risco país argentino elaborado pelo banco JP Morgan caía 14 unidades, até a zona dos 598 pontos básicos, e, pela manhã, chegou a superar a linha das 620 unidades.

O presidente do Banco Central da Argentina (BCRA), Luis Caputo, apresentou sua renúncia nesta terça-feira por motivos pessoais em meio a uma grave crise cambial, e o governo anunciou que tomará posse o atual vice-ministro de Economia, Guido Sandleris.

A mudança inesperada na condução da autoridade monetária ocorre no momento em que a Argentina negocia uma ampliação de um acordo com o FMI.

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