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O teto de Mirelles; Usiminas arruma…

O teto de Meirelles  O Ministério da Fazenda divulgou nesta quarta-feira seu projeto para limitar os gastos públicos. O plano prevê duração de 20 anos e possibilidade de revisão a partir do 10o. Segunda a pasta, o teto começará a vigorar em 2017, quando o limite dos gastos totais será equivalente à despesa de 2016, […]

MEIRELLES: ministro informou que o teto dos gastos públicos deve durar, pelo menos, 10 anos / Ueslei Marcelino / Reuters

MEIRELLES: ministro informou que o teto dos gastos públicos deve durar, pelo menos, 10 anos / Ueslei Marcelino / Reuters

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2016 às 18h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h26.

O teto de Meirelles 

O Ministério da Fazenda divulgou nesta quarta-feira seu projeto para limitar os gastos públicos. O plano prevê duração de 20 anos e possibilidade de revisão a partir do 10o. Segunda a pasta, o teto começará a vigorar em 2017, quando o limite dos gastos totais será equivalente à despesa de 2016, corrigida pela inflação. A Fazenda também informou que os gastos com saúde e educação serão corrigidos segundo a inflação anual e não terão mais um percentual fixo das receitas líquidas. Caso as despesas tenham aumento real, pela norma o governo fica proibido de gastar com reajuste de funcionários, concursos públicos e viagens no ano seguinte.

Usiminas tenta arrumar a casa

A siderúrgica Usiminas anunciou a demissão de 400 a 500 funcionários na usina de Cubatão, no litoral de São Paulo, além da assinatura de dois termos de renegociação de dívidas. A empresa já realizou cerca de 2.400 cortes desde o início deste ano, segundo o sindicato dos metalúrgicos. A Usiminas não confirmou as demissões, mas disse que está adequando o quadro da usina de Cubatão à realidade do mercado de aço, que teve uma redução na demanda. A empresa também anunciou uma renegociação de suas dívidas com Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e BNDES. As ações da Usiminas na bolsa fecharam o dia com alta de 22,75%.

Bovespa em alta

Depois de o Fed, banco central americano, confirmar a manutenção da taxa básica de juro nos Estados Unidos, a bolsa reagiu e fechou em alta de 0,55%, com 48.915 pontos. A delação premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, sobre a solicitação de doações do presidente interino Michel Temer a Gabriel Chalita preocupou os investidores e fez a bolsa cair 0,66%.

Indústria confiante

Pela primeira vez desde novembro de 2014, o Índice de Confiança do Empresário Industrial subiu para 45,7 pontos em junho. Os dados são da Confederação Nacional da Indústria, que aponta o crescimento do índice pela segunda vez consecutiva. O crescimento foi de 4,4 pontos em comparação com maio. O índice é maior para as grandes empresas, mas para as pequenas a mudança foi expressiva, subindo de 38,8 pontos, em maio, para os atuais 43,1. A expectativa também aumentou, mostrando que os empresários da indústria estão otimistas com o futuro.

Menos serviços

Segundo dados do IBGE, o setor de serviços caiu 4,5% em abril em comparação com o mesmo mês do ano passado. Todos os segmentos obtiveram variações negativas. O setor fechou os quatro primeiros meses do ano com queda acumulada de 4,9%. Nos últimos 12 meses, os serviços tiveram um aumento de 0,6% nas receitas nominais em comparação com o mesmo período do ano anterior. No entanto, esse dado não leva em conta a inflação, que pode explicar o maior fluxo financeiro.

Brookfield investe

A construtora espanhola ACS informou nesta quarta-feira que vendeu cerca de 50% de três sociedades que possuem concessões de linhas de transmissão de energia elétrica no Brasil à gestora de ativos canadense Brookfield. A ACS informou também que fechou opções de compra e venda dos 50% restantes das sociedades Odoyá Transmissora de Energia, Esperanza Transmissora de Energia e Transmissora José Maria de Macedo de Eletricidade. O negócio custou 115,3 milhões de euros.

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