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Ternium é rebaixada pelo BofA por acordo ’caro’ com Usiminas

A compra de 27,7% na Usiminas por R$ 5,03 bilhões é “negativa” para a empresa por causa de seu “múltiplo alto” e economias de custos limitados

Com preço 18 vezes superior ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ou Ebitda, de 2012 da Usiminas, a aquisição é “cara” (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 11h06.

Buenos Aires - A Ternium SA, segunda maior siderúrgica da América Latina, foi rebaixada de “compra” para “neutra” nas recomendações do Bank of America Merrill Lynch, após comprar fatia da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais SA.

A aquisição da participação de 27,7 por cento na segunda maior siderúrgica do Brasil por R$ 5,03 bilhões é “negativa” para a Ternium por causa de seu “múltiplo alto” e economias de custos limitados, disseram analistas do BofA Merrill Lynch liderados por Felipe Hirai em relatório com data de ontem.

Em 27 de novembro, o Techint Group aceitou comprar 139,7 milhões de ações por R$ 36 cada para ampliar seu acesso ao maior mercado de aço da América Latina. A operação ocorreu através da Ternium e da Tenares, subsidiárias do Techint com sede em Luxemburgo. Com preço 18 vezes superior ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ou Ebitda, de 2012 da Usiminas, a aquisição é “cara”, disseram os analistas.

“Como um eficiente operador de aço, a Ternium deve acrescentar valor à Usiminas por meio de melhores práticas operacionais”, disseram os analistas no relatório. “Mas a ausência de controle total e a dura dinâmica operacional no Brasil são obstáculos. A presença no Brasil pode ser estratégica no longo prazo, mas pagar picos de múltiplos é injustificado.”

A Gerdau SA, sediada em Porto Alegre, é a maior siderúrgica da América Latina.

Os American Depositary Receipts da Ternium caíram 17 por cento, para US$ 16,03, no fechamento de ontem em Nova York. As ações ordinárias da Usiminas, que caíram 3,6 por cento ontem, recuavam 3,3 por cento, para R$ 18,38, às 11:53 em São Paulo.

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Buenos Aires - A Ternium SA, segunda maior siderúrgica da América Latina, foi rebaixada de “compra” para “neutra” nas recomendações do Bank of America Merrill Lynch, após comprar fatia da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais SA.

A aquisição da participação de 27,7 por cento na segunda maior siderúrgica do Brasil por R$ 5,03 bilhões é “negativa” para a Ternium por causa de seu “múltiplo alto” e economias de custos limitados, disseram analistas do BofA Merrill Lynch liderados por Felipe Hirai em relatório com data de ontem.

Em 27 de novembro, o Techint Group aceitou comprar 139,7 milhões de ações por R$ 36 cada para ampliar seu acesso ao maior mercado de aço da América Latina. A operação ocorreu através da Ternium e da Tenares, subsidiárias do Techint com sede em Luxemburgo. Com preço 18 vezes superior ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ou Ebitda, de 2012 da Usiminas, a aquisição é “cara”, disseram os analistas.

“Como um eficiente operador de aço, a Ternium deve acrescentar valor à Usiminas por meio de melhores práticas operacionais”, disseram os analistas no relatório. “Mas a ausência de controle total e a dura dinâmica operacional no Brasil são obstáculos. A presença no Brasil pode ser estratégica no longo prazo, mas pagar picos de múltiplos é injustificado.”

A Gerdau SA, sediada em Porto Alegre, é a maior siderúrgica da América Latina.

Os American Depositary Receipts da Ternium caíram 17 por cento, para US$ 16,03, no fechamento de ontem em Nova York. As ações ordinárias da Usiminas, que caíram 3,6 por cento ontem, recuavam 3,3 por cento, para R$ 18,38, às 11:53 em São Paulo.

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