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Temor em relação ao Chipre diminui e euro cai

A calma retornou aos mercados cambiais após o Parlamento do Chipre rejeitar o pacote de resgate do país

Às 9h25 (pelo horário de Brasília), o euro operava em US$ 1,2935, de US$ 1,2883 na terça-feira e após atingir uma máxima de US$ 1,2943 (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2013 às 14h06.

Londres - O euro se recuperou das mínimas atingidas na terça-feira (18) ante o dólar durante a sessão europeia, à medida que a calma retornou aos mercados cambiais após o Parlamento do Chipre rejeitar o pacote de resgate do país, enquanto a libra ganhou força em meio a uma negociação volátil antes da divulgação do orçamento do governo do Reino Unido.

Analistas afirmaram que o mercado ficou satisfeito que o contágio do Chipre será mínimo e que o default em escala completa do país e a sua subsequente saída da zona o euro serão evitados graças ao apoio fornecido pelo programa de compra de bônus do Banco Central Europeu (BCE).

"Os efeitos do contágio ainda são bastante limitados, existem muito mais ferramentas para lidar com a situação agora do que em períodos anteriores de estresse do mercado...Por causa disso, provavelmente, a reação do mercado neste momento é mais moderada, mas quanto mais tempo isso durar mais os riscos deverão aumentar", disse Ian Stannard, diretor europeu de estratégia de câmbio do Morgan Stanley em Londres.

A libra atingiu a máxima de US$ 1,5157, ajudada pela ata do Conselho de Política Monetária do Banco da Inglaterra (BoE), que mostrou que a maioria dos membros acredita que mais compras de ativos causarão uma depreciação injustificada da moeda.

O conteúdo da ata foi considerado como um sinal de que o BoE não anunciará mais relaxamento no futuro previsível.

Nesta quarta-feira, um relatório mostrou que a taxa de desemprego no Reino Unido ficou estável em 7,8% nos três meses até janeiro em relação ao nível verificado nos três meses até dezembro.


O número de desempregados, no entanto, subiu 7 mil na mesma comparação, para um total de 2,52 milhões. Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês), os ganhos semanais médios dos trabalhadores, excluindo-se bônus, cresceram 1,2% nos três meses até janeiro, a menor elevação desde o período de três meses até dezembro de 2009.

Os investidores aguardam agora a divulgação do orçamento do país. O foco das atenções deverá recair sobre se o ministro das Finanças, George Osborne, ajustará a meta de inflação do BoE a fim de dar mais margem de manobra para ajudar a impulsionar a economia.

Já o rand da África do Sul caiu ante o dólar, afetado pela decisão do Banco Central do país de manter a taxa de juros em 5%. Antes do anúncio da decisão, a moeda registrou uma máxima intradia com comentários do presidente do Banco Central sul-africano de que a queda da moeda nos últimos meses acabou.

Às 15h (pelo horário de Brasília), o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve anunciará a decisão de política monetária. Analistas do Danske Bank não esperam qualquer alteração no ritmo de compras de ativos da instituição, visto que o Fed não tem pressa para sair do programa até que a taxa de desemprego estabilize na meta de 6,9%.

Às 9h25 (pelo horário de Brasília), o dólar estava em 95,58 ienes, de 95,16 ienes ontem. O euro operava em US$ 1,2935, de US$ 1,2883 na terça-feira e após atingir uma máxima de US$ 1,2943. A libra estava em US$ 1,5123, de US$ 1,5107 ontem. As informações são da Dow Jones.

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Analistas afirmaram que o mercado ficou satisfeito que o contágio do Chipre será mínimo e que o default em escala completa do país e a sua subsequente saída da zona o euro serão evitados graças ao apoio fornecido pelo programa de compra de bônus do Banco Central Europeu (BCE).

"Os efeitos do contágio ainda são bastante limitados, existem muito mais ferramentas para lidar com a situação agora do que em períodos anteriores de estresse do mercado...Por causa disso, provavelmente, a reação do mercado neste momento é mais moderada, mas quanto mais tempo isso durar mais os riscos deverão aumentar", disse Ian Stannard, diretor europeu de estratégia de câmbio do Morgan Stanley em Londres.

A libra atingiu a máxima de US$ 1,5157, ajudada pela ata do Conselho de Política Monetária do Banco da Inglaterra (BoE), que mostrou que a maioria dos membros acredita que mais compras de ativos causarão uma depreciação injustificada da moeda.

O conteúdo da ata foi considerado como um sinal de que o BoE não anunciará mais relaxamento no futuro previsível.

Nesta quarta-feira, um relatório mostrou que a taxa de desemprego no Reino Unido ficou estável em 7,8% nos três meses até janeiro em relação ao nível verificado nos três meses até dezembro.


O número de desempregados, no entanto, subiu 7 mil na mesma comparação, para um total de 2,52 milhões. Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês), os ganhos semanais médios dos trabalhadores, excluindo-se bônus, cresceram 1,2% nos três meses até janeiro, a menor elevação desde o período de três meses até dezembro de 2009.

Os investidores aguardam agora a divulgação do orçamento do país. O foco das atenções deverá recair sobre se o ministro das Finanças, George Osborne, ajustará a meta de inflação do BoE a fim de dar mais margem de manobra para ajudar a impulsionar a economia.

Já o rand da África do Sul caiu ante o dólar, afetado pela decisão do Banco Central do país de manter a taxa de juros em 5%. Antes do anúncio da decisão, a moeda registrou uma máxima intradia com comentários do presidente do Banco Central sul-africano de que a queda da moeda nos últimos meses acabou.

Às 15h (pelo horário de Brasília), o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve anunciará a decisão de política monetária. Analistas do Danske Bank não esperam qualquer alteração no ritmo de compras de ativos da instituição, visto que o Fed não tem pressa para sair do programa até que a taxa de desemprego estabilize na meta de 6,9%.

Às 9h25 (pelo horário de Brasília), o dólar estava em 95,58 ienes, de 95,16 ienes ontem. O euro operava em US$ 1,2935, de US$ 1,2883 na terça-feira e após atingir uma máxima de US$ 1,2943. A libra estava em US$ 1,5123, de US$ 1,5107 ontem. As informações são da Dow Jones.

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