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Telefónica iniciará IPO na Alemanha na próxima semana

A espanhola Telefónica quer listar entre 10 e 20 por cento de sua unidade alemã O2, que avaliou em 10 bilhões de euros

Bandeira da Telefônica: na Alemanha, a O2, da Telefónica, é a menor operadora com cerca de 16,4 por cento de assinantes (©AFP/Archivo / Dominique Faget)
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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2012 às 20h15.

Paris - A Telefónica dará início à planejada listagem de parte de seu negócio alemão de celulares na semana que vem, com apelo a investidores baseado na força do mercado local e no dividendo, disseram três fontes próximas à questão nesta sexta-feira.

A espanhola Telefónica quer listar entre 10 e 20 por cento de sua unidade alemã O2, que avaliou em 10 bilhões de euros, como parte de medidas para captar recursos e reduzir sua carga de dívida, disse uma fonte financeira mais cedo.

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Embora o montante levantado não tenha grande efeito sobre os 57 bilhões de euros em dívida da Telefónica, analistas dizem que a operação fornecerá necessária liquidez num momento em que o grupo já paga custos de empréstimo mais altos do que seus rivais por conta de preocupações com as finanças espanholas.

O primeiro documento oficial relativo à oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) deve ser emitido na próxima semana, seguido de roadshows e reuniões com investidores. A companhia pode começar a aceitar pedidos pelas ações no final de outubro ou no começo de novembro.

Na Alemanha, a O2, da Telefónica, é a menor operadora com cerca de 16,4 por cento de assinantes, logo atrás da E-Plus, da KPN, e com rede e base de clientes menores do que as líderes Deutsche Telekom e Vodafone.

Mas como uma desafiante, a O2 ainda tem espaço para crescer, dizem analistas, o que aumenta o apelo da companhia junto a investidores.

Enquanto a maior parte das grandes companhias de telecomunicação europeias enfrentam queda em seus lucros, a O2 registrou um aumento de 4,6 por cento em vendas para 2,55 bilhões de euros no primeiro semestre em relação ao mesmo período no ano passado, e seu lucro operacional antes de juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) cresceu 12,5 por cento para 628 milhões de euros.

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