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Telefônica fará oferta pública primária no Brasil e exterior

Será realizada oferta pública de distribuição primária de 113.049.225 ações ordinárias e de 219.950.615 ações preferenciais


	Loja da Vivo, em Brasília: a distribuição das ações da oferta brasileira ser dará por meio de três ofertas distintas
 (Adriano Machado/Bloomberg)

Loja da Vivo, em Brasília: a distribuição das ações da oferta brasileira ser dará por meio de três ofertas distintas (Adriano Machado/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2015 às 10h39.

São Paulo - O conselho de administração da Telefônica/Vivo aprovou, em reunião na quarta-feira, 25, à noite, oferta pública de distribuição primária de 113.049.225 ações ordinárias e de 219.950.615 ações preferenciais, incluindo sob a forma de American Depositary Shares (ADS), representadas por American Depositary Receipts (ADR), a ser realizada simultaneamente no Brasil e no exterior mediante aumento de capital dentro do limite de capital autorizado, respeitada a proporção de 1/3 de ações ordinárias e 2/3 de ações preferenciais, com exclusão do direito de preferência de seus atuais acionistas, mas concessão de prioridade de subscrição.

A oferta brasileira será feita com colocação e garantia firme de liquidação de ações enquanto a oferta internacional e os esforços de venda no exterior, no âmbito da oferta brasileira, serão realizados nos termos do underwriting agreement, a ser celebrado entre a companhia e os coordenadores da oferta internacional.

Segundo a ata da reunião que aprovou a operação, a distribuição das ações da oferta brasileira ser dará por meio de três ofertas distintas.

A primeira será a oferta prioritária destinada a determinados titulares de ações ordinárias e ações preferenciais ao final de 1 de abril.

Já a segunda compreenderá a oferta de varejo compreendendo ações ON e PN que não tenham sido destinadas à oferta prioritária, até o limite máximo de 10% do total de ações da oferta brasileira (excluindo lote adicional e complementar) a ser realizada a investidores não institucionais. A terceira será a oferta institucional.

O preço e a subscrição das ações preferenciais será fixado após a conclusão do processo de coleta de intenções de investimento (bookbuilding) e terá como parâmetro a cotação das ações preferenciais e as indicações de interesse em função da qualidade e quantidade da demanda (por volume e preço), coletada junto a investidores institucionais e aprovada em reunião do conselho.

O preço de subscrição das ações ordinárias será fixado com base no preço por ação preferencial fixado após a conclusão do processo de bookbuilding, aplicando-se um desconto de 18,14%, que representa a taxa média de desconto do preço de negociação das ações ordinárias em relação ao preços das preferenciais nos últimos três meses.

A companhia poderá, acrescer à quantidade de ações da oferta global inicialmente ofertada (sem considerar lote suplementar) um lote adicional de ações ON e PN, incluindo ADS, equivalente a até 20% do total de ações da oferta.

Sem prejuízo do lote adicional, a quantidade de ações poderá ser acrescida em até 10%, exclusivamente, em ações preferenciais, inclusive sob a forma de ADS e, em conjunto, lote suplementar.

No mercado doméstico, a operação será feita em mercado de balcão não organizado sob coordenação do banco Itaú BBA, Morgan Stanley, Santander, Bank Of America Merrill Lynch, BTG Pactual, Bradesco BBI, JPMorgan, Goldman Sachs do Brasil, Credit Suisse e HSBC Brasil.

No exterior a operação será feita conjuntamente pelo Itaú BBA USA, Morgan Stanley, Merrill Lynch, Pierce, Fenner & Smith, Santander, Bradesco BBI, BTG Pactual Barclays, BBVA Securities, Credit Suisse, Goldman Sachs, HSBC, Scotia Capital e UBS.

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