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Taxas futuras têm queda, mas sobem forte após Copom

Mesmo assim, os ganhos na semana foram fortes, após a decisão do Banco Central de elevar a taxa Selic em 0,50%


	Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para abril de 2014 (131.890 contratos) marcava 10,426%
 (Getty Images)

Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para abril de 2014 (131.890 contratos) marcava 10,426% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 16h13.

São Paulo - Os juros futuros fecharam em leve queda na ponta curta da curva a termo nesta sexta-feira, 17, e retração mais acentuada entre os títulos longos.

A depreciação do dólar e o recuo nos yields dos Treasuries colaboraram para esse movimento, assim como uma segunda leitura sobre a segunda prévia do IGP-M de janeiro e o IBC-Br de novembro. Mesmo assim, os ganhos na semana foram fortes, após a decisão do Banco Central de elevar a taxa Selic em 0,50%.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para abril de 2014 (131.890 contratos) marcava 10,426%, exatamente no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2015 (318.505 contratos) apontava 10,92%, de 10,93% no ajuste de ontem. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (189.630 contratos) estava em 12,27%, de 12,37% na véspera. O DI para janeiro de 2021 (28.590 contratos) indicava em 12,87%, de 13,00% no ajuste anterior.

A FGV divulgou nesta sexta que o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,46% na segunda prévia de janeiro, ante alta de 0,54% registrada na segunda prévia do mesmo indicador em dezembro. O resultado ficou perto do piso do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam alta entre 0,45% e 0,60%, com mediana de 0,48%.

Além da inflação mais fraca, preocupações sobre a atividade econômica também pressionaram os juros futuros. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,31% em novembro de 2013 em relação ao mês anterior, após registrar alta de 0,71% em outubro ante setembro (dado revisado), na série com ajuste sazonal. A queda ficou abaixo do piso das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções (-0,28% a +0,60%).

Enquanto isso, o dólar foi pressionado pela expectativa de entrada de recursos no País, em meio a diversas emissões externas de dívida por companhias brasileiras nos últimos dias. O dólar à vista no balcão fechou cotado a R$ 3490, uma queda de 0,59%.

Entre os indicadores divulgados hoje nos EUA, a produção industrial avançou 0,3% em dezembro ante novembro, em linha com a expectativa dos economistas. Em todo o ano de 2013, a produção industrial avançou 3,7%.

Já no setor imobiliário, as construções de moradias iniciadas cederam 9,8% em dezembro ante novembro, afetadas pelo forte frio, mas mesmo assim a retração foi menor do que a queda de 10,6% estimada. Em todo o ano de 2013, as construções de moradias iniciadas avançaram 18,3%, no melhor desempenho desde 2007.

Além disso, segundo pesquisa da Reuters/Universidade de Michigan, a confiança do consumidor recuou para 80,4 na leitura preliminar de janeiro, de 82,5 em dezembro e abaixo da previsão dos analistas, de 83,5.

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