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Taxas futuras de juros recuam com queda do dólar

Redução em projeções dos analistas do mercado financeiro para inflação e Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, na Pesquisa Focus, ajudou, ainda que pontualmente

Bovespa: ao término da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (72.605 contratos) estava em 10,07% (BM&FBovespa/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 16h25.

São Paulo - Os juros futuros fecharam em queda nesta segunda-feira, 09, acompanhando a retração do dólar ante o real. A redução nas projeções dos analistas do mercado financeiro para a inflação e o Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, na pesquisa Focus, ajudou, ainda que pontualmente.

Além disso, discursos de dirigentes do Federal Reserve mantiveram os investidores cautelosos sobre os próximos passos da autoridade monetária norte-americana.

A pesquisa Focus mostrou que os analistas reduziram as estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013 de 5,81% para 5,70%. A previsão referente aos próximos 12 meses também perdeu força, passando de 6,09% para 6,04%. A projeção para a inflação em 2014 seguiu em 5,92%. A previsão de crescimento da economia brasileira em 2013 foi revisada de 2,50% para 2,35%.

Nesta segunda a presidente Dilma Rousseff disse, no Rio de Janeiro, que a solidez das finanças públicas e o controle da inflação são pilares da economia. Ela afirmou que a relação dívida pública em relação ao PIB chegou a um dos menores níveis em 2013, de 35%. Dilma também destacou que a inflação fechou 2012 e vai encerrar 2013 em um nível de estabilidade, em torno de 5,8%, mantendo-se dentro da meta traçada nos últimos dez anos.

No cenários externo, os discursos de três dirigentes do Fed concentraram a atenção do mercado. O presidente da distrital de Richmond, Jeffrey Lacker, disse que quando o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) se encontrar, na próxima semana, deve haver uma discussão sobre a possibilidade de reduzir o ritmo de compra de ativos.

Já o presidente da regional de Saint Louis, James Bullard, reconheceu que dados positivos sobre o mercado de trabalho divulgados recentemente aumentam as chances de uma redução nos estímulos. O presidente do Fed de Dallas, Richard Fisher, discursa sobre tendências bancárias no fim da tarde.

Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (72.605 contratos) estava em 10,07%, de 10,08% no ajuste anterior. O juro para janeiro de 2015 (151.040 contratos) indicava 10,58%, de 10,63% na sexta-feira. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (146.845 contratos) apontava 12,15%, ante 12,25%. A taxa do DI para janeiro de 2021 (4.680 contratos) marcava 12,75%, de 12,78% no ajuste anterior.

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São Paulo - Os juros futuros fecharam em queda nesta segunda-feira, 09, acompanhando a retração do dólar ante o real. A redução nas projeções dos analistas do mercado financeiro para a inflação e o Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, na pesquisa Focus, ajudou, ainda que pontualmente.

Além disso, discursos de dirigentes do Federal Reserve mantiveram os investidores cautelosos sobre os próximos passos da autoridade monetária norte-americana.

A pesquisa Focus mostrou que os analistas reduziram as estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013 de 5,81% para 5,70%. A previsão referente aos próximos 12 meses também perdeu força, passando de 6,09% para 6,04%. A projeção para a inflação em 2014 seguiu em 5,92%. A previsão de crescimento da economia brasileira em 2013 foi revisada de 2,50% para 2,35%.

Nesta segunda a presidente Dilma Rousseff disse, no Rio de Janeiro, que a solidez das finanças públicas e o controle da inflação são pilares da economia. Ela afirmou que a relação dívida pública em relação ao PIB chegou a um dos menores níveis em 2013, de 35%. Dilma também destacou que a inflação fechou 2012 e vai encerrar 2013 em um nível de estabilidade, em torno de 5,8%, mantendo-se dentro da meta traçada nos últimos dez anos.

No cenários externo, os discursos de três dirigentes do Fed concentraram a atenção do mercado. O presidente da distrital de Richmond, Jeffrey Lacker, disse que quando o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) se encontrar, na próxima semana, deve haver uma discussão sobre a possibilidade de reduzir o ritmo de compra de ativos.

Já o presidente da regional de Saint Louis, James Bullard, reconheceu que dados positivos sobre o mercado de trabalho divulgados recentemente aumentam as chances de uma redução nos estímulos. O presidente do Fed de Dallas, Richard Fisher, discursa sobre tendências bancárias no fim da tarde.

Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (72.605 contratos) estava em 10,07%, de 10,08% no ajuste anterior. O juro para janeiro de 2015 (151.040 contratos) indicava 10,58%, de 10,63% na sexta-feira. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (146.845 contratos) apontava 12,15%, ante 12,25%. A taxa do DI para janeiro de 2021 (4.680 contratos) marcava 12,75%, de 12,78% no ajuste anterior.

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