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Taxas de juros abrem em leve queda

No entanto, os juros futuros devem voltar para perto do ajuste, acompanhando a alta do dólar

Prédio da Bovespa, em São Paulo: por volta das 9h30 a taxa do contrato de DI para janeiro de 2015 apontava 10,60%, de 10,62% no ajuste de segunda-feira (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2013 às 10h13.

São Paulo - Os juros futuros iniciaram a sessão em leve queda nesta quinta-feira, mas devem voltar para perto do ajuste, acompanhando a alta do dólar em um dia de agenda de indicadores fraca aqui e no exterior e com a expectativa de um baixo volume de negociação.

Hoje, a FGV informou que a inflação medida pelo IPC-S desacelerou para 0,66% na terceira quadrissemana de dezembro. O resultado ficou 0,09 ponto porcentual abaixo do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,75%.

Das oito classes de despesas analisadas, seis apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.

Já a confiança da indústria subiu 1,1% em dezembro ante novembro, passando de 99 pontos para 100,1 pontos, de acordo com pesquisa divulgada também pela FGV. Com isso, o indicador atingiu o nível mais alto desde junho, permanecendo, contudo, abaixo da média histórica pelo sétimo mês consecutivo.

Na subdivisão, o índice de expectativas subiu 2,2%, enquanto o índice da situação atual registrou estabilidade, ao avançar apenas 0,1%.

"Existem vetores opostos atuando, como o IPC-S abaixo do esperado e a alta da confiança da indústria, então os juros devem ficar sem grandes oscilações", comenta o economista-chefe do Banco Mizuho do Brasil, Luciano Rostagno. "Com o dólar em alta, não há justificativa para a queda dos juros", acrescenta Paulo Petrassi, gerente de renda fixa da Leme Investimentos.

Por volta das 9h30 a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2015 apontava 10,60%, de 10,62% no ajuste de segunda-feira. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 marcava 12,29%, de 12,31% no ajuste anterior.


Estava prevista para esta tarde a divulgação do resultado primário do governo central em novembro, mas a liberação do dado ainda não foi confirmada pelo Ministério da Fazenda.

As contas do governo central, que incluem Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência, devem registrar um superávit primário expressivo em novembro, motivado principalmente por receitas atípicas como as originadas pela concessão do campo de Libra e com o Refis, segundo economistas.

De acordo com pesquisa do AE Projeções, as estimativas de 15 instituições do mercado indicam superávit de R$ 19 bilhões a R$ 32,200 bilhões, com mediana de R$ 30 bilhões.

Depois de registrar em outubro o pior resultado fiscal para o mês dos últimos nove anos, a R$ 5,436 bilhões, o superávit primário deve acelerar em novembro e ajudar o governo a fechar as contas dentro do esperado para 2013, com saldo positivo de R$ 73 bilhões.

Ontem, o Ministério da Fazenda divulgou a correção da tabela do imposto de renda, que pelo 18º ano seguido ficou abaixo da inflação, com reajuste de 4,5%. Os novos valores de cobrança já serão deduzidos na folha de pagamento em 2014 e valem para a declaração do IR de 2015.

Na terça-feira a Fazenda divulgou detalhes sobre o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos automotores. A partir de 1º de janeiro de 2014 as alíquotas vão subir, o que deve gerar uma arrecadação de R$ 950 milhões no primeiro semestre, segundo informou o secretário-executivo interino do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira.

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São Paulo - Os juros futuros iniciaram a sessão em leve queda nesta quinta-feira, mas devem voltar para perto do ajuste, acompanhando a alta do dólar em um dia de agenda de indicadores fraca aqui e no exterior e com a expectativa de um baixo volume de negociação.

Hoje, a FGV informou que a inflação medida pelo IPC-S desacelerou para 0,66% na terceira quadrissemana de dezembro. O resultado ficou 0,09 ponto porcentual abaixo do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,75%.

Das oito classes de despesas analisadas, seis apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.

Já a confiança da indústria subiu 1,1% em dezembro ante novembro, passando de 99 pontos para 100,1 pontos, de acordo com pesquisa divulgada também pela FGV. Com isso, o indicador atingiu o nível mais alto desde junho, permanecendo, contudo, abaixo da média histórica pelo sétimo mês consecutivo.

Na subdivisão, o índice de expectativas subiu 2,2%, enquanto o índice da situação atual registrou estabilidade, ao avançar apenas 0,1%.

"Existem vetores opostos atuando, como o IPC-S abaixo do esperado e a alta da confiança da indústria, então os juros devem ficar sem grandes oscilações", comenta o economista-chefe do Banco Mizuho do Brasil, Luciano Rostagno. "Com o dólar em alta, não há justificativa para a queda dos juros", acrescenta Paulo Petrassi, gerente de renda fixa da Leme Investimentos.

Por volta das 9h30 a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2015 apontava 10,60%, de 10,62% no ajuste de segunda-feira. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 marcava 12,29%, de 12,31% no ajuste anterior.


Estava prevista para esta tarde a divulgação do resultado primário do governo central em novembro, mas a liberação do dado ainda não foi confirmada pelo Ministério da Fazenda.

As contas do governo central, que incluem Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência, devem registrar um superávit primário expressivo em novembro, motivado principalmente por receitas atípicas como as originadas pela concessão do campo de Libra e com o Refis, segundo economistas.

De acordo com pesquisa do AE Projeções, as estimativas de 15 instituições do mercado indicam superávit de R$ 19 bilhões a R$ 32,200 bilhões, com mediana de R$ 30 bilhões.

Depois de registrar em outubro o pior resultado fiscal para o mês dos últimos nove anos, a R$ 5,436 bilhões, o superávit primário deve acelerar em novembro e ajudar o governo a fechar as contas dentro do esperado para 2013, com saldo positivo de R$ 73 bilhões.

Ontem, o Ministério da Fazenda divulgou a correção da tabela do imposto de renda, que pelo 18º ano seguido ficou abaixo da inflação, com reajuste de 4,5%. Os novos valores de cobrança já serão deduzidos na folha de pagamento em 2014 e valem para a declaração do IR de 2015.

Na terça-feira a Fazenda divulgou detalhes sobre o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos automotores. A partir de 1º de janeiro de 2014 as alíquotas vão subir, o que deve gerar uma arrecadação de R$ 950 milhões no primeiro semestre, segundo informou o secretário-executivo interino do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira.

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