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Taxas curtas cedem e ponta longa termina perto de ajuste

Os juros futuros terminaram esta quarta-feira, 11, com oscilações pequenas, depois de terem passado boa parte da sessão com tendência de alta

Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa, taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 estava em 10,07% (BM&FBovespa/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 16h19.

São Paulo - Os juros futuros terminaram esta quarta-feira, 11, com oscilações pequenas, depois de terem passado boa parte da sessão com tendência de alta, acompanhando a valorização do dólar. Analistas acreditam que o acordo fiscal anunciado na terça no Congresso dos EUA eleva as chances de uma redução nos estímulos pelo Federal Reserve este mês.

A alta do dólar durante boa parte da sessão impulsionaram os juros futuros, especialmente a ponta mais longa da curva a termo, que no fim da sessão devolveu parte dos ganhos e terminou perto dos ajustes. Enquanto isso, os vencimentos mais curtos mostraram viés de baixa, em um movimento que, segundo profissionais da área de renda fixa, pode estar relacionado ao CDI, que subiu para 9,88% na segunda-feira e voltou para 9,77% ontem.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (96.110 contratos) estava em 10,07%, de 10,09% no ajuste anterior.

O juro para janeiro de 2015 (455.335 contratos) indicava 10,48%, de 10,57% na véspera. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (185.125 contratos) apontava 12,07%, ante 12,09% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (3.020 contratos) marcava 12,71%, de 12,69% no ajuste anterior.

Do lado fiscal, a Secretaria do Tesouro Nacional autorizou hoje a emissão de R$ 1,5 bilhão em títulos públicos em favor da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

Mais cedo, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, subiu 0,45% na primeira quadrissemana de dezembro. O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas levantadas pelo AE Projeções (0,47%).

Internamente, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje, em evento em Brasília, que novembro terá uma arrecadação acima de R$ 110 bilhões, um nível recorde.

E acrescentou que "o governo continuará a fazer um fiscal forte em 2014". Mas isso não mexeu com o mercado, uma vez que, de acordo com analistas, um resultado superior ao registrado em setembro para os três últimos meses do ano já é esperado e isso se deve a receitas não recorrentes e não a uma mudança de postura do governo.

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A alta do dólar durante boa parte da sessão impulsionaram os juros futuros, especialmente a ponta mais longa da curva a termo, que no fim da sessão devolveu parte dos ganhos e terminou perto dos ajustes. Enquanto isso, os vencimentos mais curtos mostraram viés de baixa, em um movimento que, segundo profissionais da área de renda fixa, pode estar relacionado ao CDI, que subiu para 9,88% na segunda-feira e voltou para 9,77% ontem.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (96.110 contratos) estava em 10,07%, de 10,09% no ajuste anterior.

O juro para janeiro de 2015 (455.335 contratos) indicava 10,48%, de 10,57% na véspera. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (185.125 contratos) apontava 12,07%, ante 12,09% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (3.020 contratos) marcava 12,71%, de 12,69% no ajuste anterior.

Do lado fiscal, a Secretaria do Tesouro Nacional autorizou hoje a emissão de R$ 1,5 bilhão em títulos públicos em favor da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

Mais cedo, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, subiu 0,45% na primeira quadrissemana de dezembro. O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas levantadas pelo AE Projeções (0,47%).

Internamente, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje, em evento em Brasília, que novembro terá uma arrecadação acima de R$ 110 bilhões, um nível recorde.

E acrescentou que "o governo continuará a fazer um fiscal forte em 2014". Mas isso não mexeu com o mercado, uma vez que, de acordo com analistas, um resultado superior ao registrado em setembro para os três últimos meses do ano já é esperado e isso se deve a receitas não recorrentes e não a uma mudança de postura do governo.

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