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Taxa futuras acompanham dólar e voltam a subir

O Tesouro Nacional vendeu hoje R$ 5,35 bilhões em cinco papéis prefixados, no primeiro leilão de títulos do ano

Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de DI para julho de 2014 (149.515 contratos) estava em 10,32% (BM&FBovespa/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 16h05.

São Paulo - As taxas futuras de juros voltaram a subir nesta quinta-feira, 9, mais uma vez influenciadas pelo avanço do dólar em relação ao real.

A moeda norte-americana sofreu influência de expectativas com os rumos dos estímulos monetários nos EUA, de mais um dado sobre o mercado de trabalho no país e de comentários da futura presidente do Federal Reserve, Janet Yellen. Além disso, indicadores ruins da China prejudicaram as moedas emergentes como um todo.

Em meio a isso, ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de DI para julho de 2014 (149.515 contratos) estava em 10,32%, de 10,28% no ajuste anterior.

A taxa do DI para janeiro de 2015 (229.680 contratos) marcava 10,58%, de 10,56% do ajuste de ontem. Na ponta mais longa da curva a termo de juros, o DI para janeiro de 2017 (165.165 contratos) apontava 12,34%, de 12,32% na véspera. O DI para janeiro de 2021 (31.590 contratos) indicava taxa de 13,17%, ante 13,15% no ajuste anterior.

O dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,3970, uma alta de 0,29%. Hoje, a consultoria Challenger, Gray & Christmas informou que as demissões anunciadas nos EUA em dezembro recuaram 32% ante o mês anterior, para 30.623 vagas.

Esse é o mais recente dado a mostrar uma melhora no mercado de trabalho, que é um dos principais determinantes da política de estímulos do Fed, e aumenta as expectativas com o payroll amanhã.

Paralelamente, em sua primeira entrevista após a confirmação, pelo Senado, de sua nomeação para comandar o Fed, Janet Yellen disse para a revista Time que acredita em um crescimento mais forte da economia norte-americana este ano. "A maioria dos meus colegas no comitê de decisão política do Fed e eu estamos esperançosos de que o primeiro dígito (do crescimento do PIB este ano) pode ser 3, em vez de 2", afirmou.

Vale destacar que a responsável por Brasil na agência de classificação de risco Satandard & Poor's, Lisa Schineller, voltou a afirmar que a decisão sobre o rating do País pode ser tomada antes ou depois das eleições de outubro. "Vemos uma deterioração na economia brasileira e a dúvida é se essa tendência vai continuar ou pode ser interrompida", comentou após participar do seminário da Trade Association for the Emerging Markets, em Nova York.

Por fim, o Tesouro Nacional vendeu hoje R$ 5,35 bilhões em cinco papéis prefixados, no primeiro leilão de títulos do ano. O destaque do leilão, a nova NTN-F para 2025, foi vendida integralmente, com taxa de corte de 35,45% nas propostas.

Segundo um operador ouvido pelo Broadcast a demanda foi boa, apesar de ser preciso levar em conta que esse é um lote relativamente pequeno. Os 2 milhões de contratos foram vendidos com taxa de 13,3899% e PU de 820,014946.

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São Paulo - As taxas futuras de juros voltaram a subir nesta quinta-feira, 9, mais uma vez influenciadas pelo avanço do dólar em relação ao real.

A moeda norte-americana sofreu influência de expectativas com os rumos dos estímulos monetários nos EUA, de mais um dado sobre o mercado de trabalho no país e de comentários da futura presidente do Federal Reserve, Janet Yellen. Além disso, indicadores ruins da China prejudicaram as moedas emergentes como um todo.

Em meio a isso, ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de DI para julho de 2014 (149.515 contratos) estava em 10,32%, de 10,28% no ajuste anterior.

A taxa do DI para janeiro de 2015 (229.680 contratos) marcava 10,58%, de 10,56% do ajuste de ontem. Na ponta mais longa da curva a termo de juros, o DI para janeiro de 2017 (165.165 contratos) apontava 12,34%, de 12,32% na véspera. O DI para janeiro de 2021 (31.590 contratos) indicava taxa de 13,17%, ante 13,15% no ajuste anterior.

O dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,3970, uma alta de 0,29%. Hoje, a consultoria Challenger, Gray & Christmas informou que as demissões anunciadas nos EUA em dezembro recuaram 32% ante o mês anterior, para 30.623 vagas.

Esse é o mais recente dado a mostrar uma melhora no mercado de trabalho, que é um dos principais determinantes da política de estímulos do Fed, e aumenta as expectativas com o payroll amanhã.

Paralelamente, em sua primeira entrevista após a confirmação, pelo Senado, de sua nomeação para comandar o Fed, Janet Yellen disse para a revista Time que acredita em um crescimento mais forte da economia norte-americana este ano. "A maioria dos meus colegas no comitê de decisão política do Fed e eu estamos esperançosos de que o primeiro dígito (do crescimento do PIB este ano) pode ser 3, em vez de 2", afirmou.

Vale destacar que a responsável por Brasil na agência de classificação de risco Satandard & Poor's, Lisa Schineller, voltou a afirmar que a decisão sobre o rating do País pode ser tomada antes ou depois das eleições de outubro. "Vemos uma deterioração na economia brasileira e a dúvida é se essa tendência vai continuar ou pode ser interrompida", comentou após participar do seminário da Trade Association for the Emerging Markets, em Nova York.

Por fim, o Tesouro Nacional vendeu hoje R$ 5,35 bilhões em cinco papéis prefixados, no primeiro leilão de títulos do ano. O destaque do leilão, a nova NTN-F para 2025, foi vendida integralmente, com taxa de corte de 35,45% nas propostas.

Segundo um operador ouvido pelo Broadcast a demanda foi boa, apesar de ser preciso levar em conta que esse é um lote relativamente pequeno. Os 2 milhões de contratos foram vendidos com taxa de 13,3899% e PU de 820,014946.

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