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Taxa de bônus gregos para 10 anos sobe em julho

Frankfurt - As taxas de juros dos bônus do Tesouro grego com vencimento para dez anos no mercado secundário subiram em julho 10,34% e se mantiveram como as mais altas da zona do euro, enquanto os alemães se mantêm com as menores, 2,62%, como anunciou hoje o Banco Central Europeu (BCE). Dentre os países da […]

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2010 às 11h31.

Frankfurt - As taxas de juros dos bônus do Tesouro grego com vencimento para dez anos no mercado secundário subiram em julho 10,34% e se mantiveram como as mais altas da zona do euro, enquanto os alemães se mantêm com as menores, 2,62%, como anunciou hoje o Banco Central Europeu (BCE).

Dentre os países da zona do euro, a Grécia lidera as taxas de juros dos bônus públicos para dez anos com 10,34% em julho, acima de 9,10% de junho.

Em julho de 2009, as taxas destes bônus gregos estavam em 4,89%. Atrás da Grécia, aparece Portugal com taxas de juros médias para os bônus públicos para dez anos de 5,49% em julho, levemente abaixo de junho (5,54%), mas acima de um ano atrás, quando eram 4,25%.

Já as taxas de juros dos bônus da Irlanda para dez anos foram no mês passado de 5,32%, um ponto básico a mais que em junho e 13 pontos básicos abaixo de um ano antes.

As taxas de juros dos bônus do Tesouro espanhol com vencimento para dez anos desceram em julho para 4,43%, em relação a junho.

Em junho, a taxa dos bônus públicos espanhóis para dez anos ficou em 4,56% e há um ano, em julho de 2009, eram 4,01%.

As taxas de juros dos bônus alemães para dez anos subiram em julho para 2,62%, contra 2,54% em junho, mas se mantiveram como os mais baixos da zona do euro. Em julho de 2009, as taxas de juros dos bônus alemães para dez anos estavam em 3,34%.

As taxas se referem aos rendimentos no mercado secundário de bônus públicos com um vencimento para dez anos denominados em euro, segundo o BCE.

O banco europeu e a Comissão Europeia (CE) comprovam regularmente se as economias dos países da zona do euro cumprem os critérios do Tratado de Maastricht ou de Convergência. Um quarto destes critérios está relacionado ao nível das taxas de juros no longo prazo.

O artigo 121 do tratado estabelece que um ano antes do exame, um país deve ter uma taxa de juros nominais médios que não supere em mais de dois pontos percentuais a taxa dos três países com melhor comportamento em termos de estabilidade de preços.

As taxas de juros são medidas com base nos bônus do Governo no longo prazo e outros valores comparáveis. A recompilação publicada dos números estatísticos destas taxas começa em janeiro de 1993.

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