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Standard & Poor's corta rating da Telecom Italia

Risco da empresa passou de BBB- para BB+, com outlook negativo

Cabine telefônica da Telecom Italia: novo nível é considerado como "junk", lixo em inglês, pelos operadores do mercado financeiro (Alessandro Bianchi/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2013 às 16h21.

Roma - A agência de classificação de risco Standard & Poor's cortou o rating da Telecom Italia de BBB- para BB+, com outlook negativo. O nível é considerado como "junk", lixo em inglês, pelos operadores do mercado financeiro.

Segundo a S&P, o rebaixamento reflete a ideia de que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa vai continuar a cair nos próximos dois anos, tendo em vista o contexto econômico e regulatório no qual ela opera.

Os analistas da agência também afirmaram que estão convencidos de que o grupo italiano não vai conseguir reduzir muito o seu endividamento e indicaram que as "incertezas" na governança continuam a pesar de modo negativo no seu juízo sobre a companhia.

"Em particular, é difícil prever qual será o impacto da participação, potencialmente de controle, da espanhola Telefónica", explicou a S&P, acrescentado que a perspectiva negativa reflete a possibilidade de um novo corte se a empresa não melhorar sua performance no mercado doméstico, acelerar a redução da dívida e mantiver o fluxo de caixa.

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Segundo a S&P, o rebaixamento reflete a ideia de que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa vai continuar a cair nos próximos dois anos, tendo em vista o contexto econômico e regulatório no qual ela opera.

Os analistas da agência também afirmaram que estão convencidos de que o grupo italiano não vai conseguir reduzir muito o seu endividamento e indicaram que as "incertezas" na governança continuam a pesar de modo negativo no seu juízo sobre a companhia.

"Em particular, é difícil prever qual será o impacto da participação, potencialmente de controle, da espanhola Telefónica", explicou a S&P, acrescentado que a perspectiva negativa reflete a possibilidade de um novo corte se a empresa não melhorar sua performance no mercado doméstico, acelerar a redução da dívida e mantiver o fluxo de caixa.

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