Standard Chartered vai triplicar venda de título e sindicalizado
Banco de investimentos começou a operar em 2010 no país e espera alcançar volume de pelo menos 1 bilhão de dólares em cada modalidade
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2011 às 15h22.
São Paulo - O Standard Chartered Plc espera mais que triplicar a venda de empréstimos sindicalizados e dívida no Brasil em 2011, pouco mais de um ano após iniciar operações no País.
Em 2010, o Standard coordenou uma venda de dívida e uma de sindicalizado, que somaram US$ 600 milhões. Este ano, o banco, com sede em Londres, quer coordenar emissões de pelo menos US$ 1 bilhão em títulos e mais US$ 1 bilhão em sindicalizados, disse Germana Cruz, diretora responsável pela área de relacionamento com bancos do Standard. A instituição começou a operar como banco de investimento no País em abril do ano passado.
“Vamos dobrar o número de operações e triplicar o volume de negócios”, disse Germana, em entrevista ontem em São Paulo, na sede do banco. “Esse crescimento está em linha com o perfil do banco e com a demanda aquecida das empresas brasileiras neste momento da economia”.
Companhias brasileiras captaram US$ 28,3 bilhões no exterior este ano. Em todo o ano passado, as captações chegaram ao recorde de US$ 37,2 bilhões, segundo dados compilados pela Bloomberg. Os empréstimos sindicalizados somam US$ 8,8 bilhões este ano, superando os US$ 5 bilhões levantados com esse instrumento em todo ano passado.
Demanda asiática
O Standard Chartered, que gera 75 por cento de seu lucro na Ásia, vai focar a venda de papéis brasileiros naquele continente, onde os investidores são atraídos pelos altos retornos e apostam no crescimento da economia do País.
“O comércio exterior entre o País e a região tem crescido de maneira vigorosa, a economia brasileira está aquecida e não sofreu com a crise global como a Europa e os Estados Unidos e, com a política monetária olhando o risco de inflação, as taxas de retorno são interessantes para os aplicadores internacionais”, disse ela.
A economia brasileira, a maior da América Latina, cresceu 7,5 por cento em 2010, o ritmo mais acelerado desde 1985. O juro real do País é o maior entre as nações do G-20. A taxa básica de juros foi elevada esta semana em 0,25 ponto-base, para 12,25 por cento.
O Standard Chartered participou como líder em cinco operações de empréstimos sindicalizados este ano no Brasil, segundo dados da Bloomberg. Há outras nove em andamento, disse Germana Cruz. As empresas que mais demandam esse instrumento são as do agronegócio e de infraestrutura, além dos bancos, disse Germana.
São Paulo - O Standard Chartered Plc espera mais que triplicar a venda de empréstimos sindicalizados e dívida no Brasil em 2011, pouco mais de um ano após iniciar operações no País.
Em 2010, o Standard coordenou uma venda de dívida e uma de sindicalizado, que somaram US$ 600 milhões. Este ano, o banco, com sede em Londres, quer coordenar emissões de pelo menos US$ 1 bilhão em títulos e mais US$ 1 bilhão em sindicalizados, disse Germana Cruz, diretora responsável pela área de relacionamento com bancos do Standard. A instituição começou a operar como banco de investimento no País em abril do ano passado.
“Vamos dobrar o número de operações e triplicar o volume de negócios”, disse Germana, em entrevista ontem em São Paulo, na sede do banco. “Esse crescimento está em linha com o perfil do banco e com a demanda aquecida das empresas brasileiras neste momento da economia”.
Companhias brasileiras captaram US$ 28,3 bilhões no exterior este ano. Em todo o ano passado, as captações chegaram ao recorde de US$ 37,2 bilhões, segundo dados compilados pela Bloomberg. Os empréstimos sindicalizados somam US$ 8,8 bilhões este ano, superando os US$ 5 bilhões levantados com esse instrumento em todo ano passado.
Demanda asiática
O Standard Chartered, que gera 75 por cento de seu lucro na Ásia, vai focar a venda de papéis brasileiros naquele continente, onde os investidores são atraídos pelos altos retornos e apostam no crescimento da economia do País.
“O comércio exterior entre o País e a região tem crescido de maneira vigorosa, a economia brasileira está aquecida e não sofreu com a crise global como a Europa e os Estados Unidos e, com a política monetária olhando o risco de inflação, as taxas de retorno são interessantes para os aplicadores internacionais”, disse ela.
A economia brasileira, a maior da América Latina, cresceu 7,5 por cento em 2010, o ritmo mais acelerado desde 1985. O juro real do País é o maior entre as nações do G-20. A taxa básica de juros foi elevada esta semana em 0,25 ponto-base, para 12,25 por cento.
O Standard Chartered participou como líder em cinco operações de empréstimos sindicalizados este ano no Brasil, segundo dados da Bloomberg. Há outras nove em andamento, disse Germana Cruz. As empresas que mais demandam esse instrumento são as do agronegócio e de infraestrutura, além dos bancos, disse Germana.