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Standard and Poor's ameaça reduzir nota da Fiat

Montadora poder ter a nota rebaixada por dificuldades no Brasil e na Itália e por sua aliança com a Chrysler

Fábrica da Fiat em Betim, Minas Gerais: competitividade do mercado brasileiro é uma das razões de uma possível queda na nota (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2012 às 15h42.

Milão - A agência de classificação de risco Standard and Poor's disse nesta segunda-feira que cogitava reduzir a nota do grupo automotivo italiano Fiat para colocá-la em vigilância negativa, devido a suas dificuldades nos mercados europeu e brasileiro e a sua aliança com a Chrysler.

A agência destacou a debilidade da demanda na Europa em um momento no qual existe um excesso de produção, especialmente na Itália, o segundo maior mercado para Fiat.

A isso se soma a crescente competitividade no mercado brasileiro, o maior da Fiat.

A agência cita ainda a redução de liquidez do grupo em 2012, devido aos investimentos em novos produtos.

Segundo a Standard and Poor's, a integração industrial e estratégica com a americana Chrysler pode converter-se em uma fonte de riscos tanto financeiros como de negócios.

O acordo com o grupo norte-americano limita o acesso da Fiat à liquidez da Chrysler, ressalta a agência de classificação.

A Fiat tomou o comando da Chrysler em junho de 2009 e logo incrementou progressivamente seu capital neste construtor, até os atuais 58,5%. Os resultados da Chrysler estão consolidados no seio do grupo Fiat há sete meses.

Juntos, ambos grupos esperam converter-se em um gigante do setor automotivo mundial e produzir seis milhões de veículos por ano em 2014, contra os quatro milhões atuais.

Em 2011, o grupo obteve um lucro líquido de 1,651 bilhão de euros, contra 222 milhões de euros em 2010 obtidos pela Fiat (sem a Fiat Industrial).

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Milão - A agência de classificação de risco Standard and Poor's disse nesta segunda-feira que cogitava reduzir a nota do grupo automotivo italiano Fiat para colocá-la em vigilância negativa, devido a suas dificuldades nos mercados europeu e brasileiro e a sua aliança com a Chrysler.

A agência destacou a debilidade da demanda na Europa em um momento no qual existe um excesso de produção, especialmente na Itália, o segundo maior mercado para Fiat.

A isso se soma a crescente competitividade no mercado brasileiro, o maior da Fiat.

A agência cita ainda a redução de liquidez do grupo em 2012, devido aos investimentos em novos produtos.

Segundo a Standard and Poor's, a integração industrial e estratégica com a americana Chrysler pode converter-se em uma fonte de riscos tanto financeiros como de negócios.

O acordo com o grupo norte-americano limita o acesso da Fiat à liquidez da Chrysler, ressalta a agência de classificação.

A Fiat tomou o comando da Chrysler em junho de 2009 e logo incrementou progressivamente seu capital neste construtor, até os atuais 58,5%. Os resultados da Chrysler estão consolidados no seio do grupo Fiat há sete meses.

Juntos, ambos grupos esperam converter-se em um gigante do setor automotivo mundial e produzir seis milhões de veículos por ano em 2014, contra os quatro milhões atuais.

Em 2011, o grupo obteve um lucro líquido de 1,651 bilhão de euros, contra 222 milhões de euros em 2010 obtidos pela Fiat (sem a Fiat Industrial).

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