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S&P 500 está na máxima histórica, mesmo com 62% das ações no vermelho

Os setores de produtos básicos de consumo, saúde e tecnologia – em especial, ABIOMED (+87%), PayPal (+57%) e Amazon (+53%) – apresentam ganhos

Bolsa americana: maiores quedas de 2020 são dos papéis da Norwegian Cruise Lines (-71%), Occidental Petroleum (-67%) e da Carnival Corporation (-67%) (Shutterstock/Shutterstock)

Bolsa americana: maiores quedas de 2020 são dos papéis da Norwegian Cruise Lines (-71%), Occidental Petroleum (-67%) e da Carnival Corporation (-67%) (Shutterstock/Shutterstock)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2020 às 17h29.

Parece um contrassenso. O índice S&P 500 alcançou a maior pontuação da história, nesta semana, mas 62% das ações que compõem o indicador ainda estão no vermelho quando se analisa o acumulado de 2020. Levantamento da CNBC aponta que, entre o recorde anterior alcançado em 19 de fevereiro e o novo de 18 de agosto, apenas 38% das ações do S&P 500 registram valorizaçãos.

Os setores de produtos básicos de consumo, saúde e tecnologia – em especial, ABIOMED (+87%), PayPal (+57%) e Amazon (+53%) – apresentam ganhos no ano, enquanto energia e saneamento, por exemplo, amargam perdas. As maiores quedas de 2020 são dos papéis da Norwegian Cruise Lines (-71%), Occidental Petroleum (-67%) e da Carnival Corporation (-67%).

Em uma entrevista à CNBC, Michael Yoshikami, CEO da Destination Wealth Management, descreveu uma "mudança na demanda" para explicar por que as ações não se moveram de forma uníssona.

“Não é como se tudo estivesse se valorizando”, disse ele. “Você tira dinheiro de nomes que realmente não são atraentes, dadas as condições atuais. E esse dinheiro é transferido para empresas que estão prosperando neste ambiente.”

Na sexta-feira, 21, o S&P 500 encerrou o pregão em alta de 0,34% para 3.397,16 pontos.

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