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Snap volta a subir após revelação de investidores de peso

As principais firmas de investimentos Fidelity e BlackRock possuíam ações da Snap no final de março, mostraram arquivos regulatórios

Snapchat: as ações da empresa despencaram 23% na quarta-feira passada, depois que os resultados trimestrais da companhia desapontaram investidores (Patrick T. Fallon/Bloomberg)

Snapchat: as ações da empresa despencaram 23% na quarta-feira passada, depois que os resultados trimestrais da companhia desapontaram investidores (Patrick T. Fallon/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 15 de maio de 2017 às 16h18.

São Francisco - As ações da Snap subiam mais de 7 por cento nesta segunda-feira e estão a caminho de registrar o terceiro dia de ganho mais forte desde a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da companhia, após registros mostrarem que vários investidores institucionais possuem participação acionária na empresa.

As principais firmas de investimentos Fidelity e BlackRock possuíam ações da Snap no final de março, mostraram arquivos regulatórios, proporcionando um novo voto de confiança para a proprietária do aplicativo Snapchat.

As ações da empresa despencaram 23 por cento na quarta-feira passada, depois que os resultados trimestrais da companhia desapontaram investidores.

A elevada valorização da Snap, a falta de rentabilidade e a desaceleração do crescimento dos usuários geraram controvérsia em relação a empresa em Wall Street desde seu IPO em março, que foi a maior oferta pública de ações do setor de tecnologia desde a do Facebook em 2012.

As ações da Snap são avaliadas em 44 vezes as vendas esperadas da empresa para os próximos 12 meses, de acordo com dados da Thomson Reuters.

Em comparação, a ação do Facebook é negociada a 14 vezes as vendas esperadas, enquanto a Alphabert em 7 vezes as vendas esperadas.

Entre os investidores que tardiamente divulgaram possuir ações da Snap estão a Third Point de Daniel Loeb e a empresa Och-Ziff Capital Management de Daniel Och.

Às 15h53, as ações da Snap subiam 7 por cento, a 20,48 dólares. O papel continua sendo negociado 22 por cento acima do preço IPO de 17 dólares, mas opera em queda de 23 por cento desde o pico registrado em 3 de março.

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