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Siluanov prevê rublo mais forte no 1ºtri

Segundo Siluanov, o rublo está agora perto de seus níveis mais justos, dado que preço o do petróleo tem oscilado em torno de US$ 60 por barril


	Rublo: por volta das 10h (de Brasília), o dólar avançava a 54,05 rublos, após atingir a máxima histórica de 80,10 rublos na semana passada
 (REUTERS/Vasily Fedosenko)

Rublo: por volta das 10h (de Brasília), o dólar avançava a 54,05 rublos, após atingir a máxima histórica de 80,10 rublos na semana passada (REUTERS/Vasily Fedosenko)

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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2014 às 09h21.

Moscou - O rublo deverá ter valorização ante moedas importantes durante o primeiro trimestre de 2015, afirmou hoje o ministro de Finanças da Rússia, Anton Siluanov.

Segundo Siluanov, o rublo está agora perto de seus níveis mais justos, dado que preço o do petróleo tem oscilado em torno de US$ 60 por barril. Por volta das 10h (de Brasília), o dólar avançava a 54,05 rublos, após atingir a máxima histórica de 80,10 rublos na semana passada.

Siluanov também defendeu que Moscou reavalie os gastos militares, em meio à desaceleração da Rússia e o acesso mais restrito do país aos mercados de capitais mundiais, uma vez que a queda recente do petróleo teve forte impacto na economia doméstica. Para ele, os russos terão de adaptar seu orçamento "às novas realidades econômicas".

"A estrutura orçamentária é extremamente ineficiente. As condições precisam ser mudadas quando temos acesso limitado a novas fontes de renda", disse o ministro.

Sob o governo do presidente Vladimir Putin, a Rússia ampliou os gastos militares nos últimos anos à medida que o país foi beneficiado por recursos provenientes do petróleo. Atualmente, Moscou destina um terço de seus orçamento para a defesa e segurança. No último ano, porém, as receitas do país diminuíram diante da queda do petróleo.

De acordo com Siluanov, a Rússia estava a caminho de registrar superávit orçamentário de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB), mas a injeção de um trilhão de rublos para estabilizar o sistema bancário vai gerar um déficit de 0,7%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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