Mercados

Semana traz definições no BC e Relatório de Inflação

São Paulo - A agenda política estará no radar dos investidores nesta semana, com o prazo final para o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, decidir se continua no posto ou deixa a instituição para poder disputar algum cargo nas eleições. Também é grande a expectativa pelo Relatório de Inflação do primeiro trimestre, que deve […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 04h10.

São Paulo - A agenda política estará no radar dos investidores nesta semana, com o prazo final para o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, decidir se continua no posto ou deixa a instituição para poder disputar algum cargo nas eleições.

Também é grande a expectativa pelo Relatório de Inflação do primeiro trimestre, que deve referendar os sinais de aumento do juro já levantados na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O documento será conhecido na quarta-feira.

Nesta segunda-feira, o BC divulga o relatório Focus, mas é provável que a pesquisa ainda não tenha conseguido captar por completo os efeitos da sinalização do Copom na ata.

A pesquisa anterior contabiliza nove aumentos seguidos nas projeções para o IPCA de 2010, a 5,1 por cento.

Na cena global, a semana começava com tom positivo, com a apreensão acerca da Grécia abrandando. O euro oscilava ao redor da estabilidade, enquanto o dólar recuava frente a uma cesta de moedas, o que ajudava as commodities, com o petróleo subindo nas operações futuras em Nova York.

As bolsas da Europa e os futuros acionários em Wall Street avançavam, enquanto os pregões na Ásia tiveram fechamento misto, com o Nikkei recuando 0,09 por cento, mas Xangai subindo 2,09 por cento.

Entre as notícias já conhecidas, a confiança na economia da zona do euro melhorou ligeiramente acima do esperado em março. com o índice da Comissão Europeia atingindo 97,7 acima dos 95,9 de fevereiro e dos 97,2 previstos por analistas.

Também pode repercutir a decisão da Standard & Poor's de manter a perspectiva negativa para a Grã-Bretanha.

   <hr>  <p class="pagina">Veja como terminaram os principais mercados na sexta-feira:

Câmbio

O dólar fechou a 1,830 real, em alta de 1,10 por cento em relação ao fechamento anterior.

Bovespa

O Ibovespa subiu 0,35 por cento, a 68.682 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 5,7 bilhões de reais.

ADRs brasileiros

O índice dos principais ADRs brasileiros subia 0,2 por cento, a 32.659 pontos.

Juros

O DI janeiro de 2011 apontava 10,39 por cento ao ano no call das 16h, ante 10,36 por cento no ajuste anterior.

Global 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, mostrava estabilidade, a 134,188 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 3,888 por cento ao ano.

Risco-país

O risco Brasil avançava 2 pontos, a 182 pontos-básicos. O EMBI+ subia 4 pontos, a 248 pontos-básicos.

Bolsas dos EUA

O índice Dow Jones teve oscilação positiva de 0,08 por cento, a 10.850 pontos. O Nasdaq caiu 0,1 por cento, para 2.395 pontos. O S&P 500 registrou variação positiva de 0,07 por cento, a 1.166 pontos.

Petróleo

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto caiu 0,53 dólar, ou 0,66 por cento, a 80,00 dólares por barril.

Treasuries de 10 anos

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 3,855 por cento ante 3,882 por cento no fechamento anterior.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresCommoditiesIndicadores econômicos

Mais de Mercados

CVC sobe 7% na bolsa com poison pill e alta das ações domésticas

Em meio a pressão por boicotes, ação do Carrefour sobe 3,31%

O saldo final – e os vencedores – da temporada de balanços do 3º tri, segundo três análises

Warren Buffett doa US$ 1,1 bilhão em ações da Berkshire Hathaway: "Nunca quis criar uma dinastia"