Semana começa com ganhos após promessas na Europa
São Paulo - O viés positivo prevalecia nas principais praças financeiras mundiais nesta segunda-feira, após França e Alemanha se comprometerem a anunciar até o final de outubro um plano para resolver a crise de dívida da zona do euro que incluiria a recapitalização de bancos da região. A ausência de detalhes sobre as propostas, contudo, […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2011 às 08h06.
São Paulo - O viés positivo prevalecia nas principais praças financeiras mundiais nesta segunda-feira, após França e Alemanha se comprometerem a anunciar até o final de outubro um plano para resolver a crise de dívida da zona do euro que incluiria a recapitalização de bancos da região. A ausência de detalhes sobre as propostas, contudo, freava um apetite mais voraz ao risco.
"Estamos bastante conscientes de que França e Alemanha têm uma responsabilidade particular para estabilizar o euro", disse o presidente francês, Nicolas Sarkozy, em entrevista coletiva ao lado da chanceler alemã, Angela Merkel, após reunião em Berlim. Os objetivos incluem uma resposta sustentável para os problemas da Grécia, acordo sobre como recapitalizar os bancos europeus e apresentar um plano para acelerar a coordenação econômica na zona do euro até o encontro do G20 em Cannes, nos dias 3 e 4 de novembro.
Em carta, a União Europeia disse nesta segunda-feira que a crise de dívida da zona do euro provavelmente será o foco da cúpula dos líderes do G20 no começo de novembro, devido à preocupação sobre os riscos de contágio para o restante do mund. O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, disseram em carta conjunta a outros líderes da UE, no entanto, que a cúpula também deve debater os riscos para a economia global decorrentes dos Estados Unidos e das economias emergentes.
Ainda na Europa, o banco franco-belga Dexia concordou nesta segunda-feira com a nacionalização de sua divisão bancária belga, e obteve garantias estatais em um resgate que pode pressionar outros governos da zona do euro a fortalecer seus setores bancários. Às 7h30, o índice MSCI para ações globais avançava 0,51 por cento e para emergentes, 0,52 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão ganhava 1,01 por cento. Em Tóquio, não houve negociação com o Nikkei por feriado. O índice da bolsa de Xangai retornou após uma semana de feriado nacional com queda de 0,61 por cento.
Na Europa, o FTSEurofirst 300 verificava elevação de 0,7 por cento. O futuro do norte-americano S&P 500 subia 1,43 por cento -- 16,50 pontos. Nos Estados Unidos, o feriado pelo Dia de Colombo fecha escritórios do governo e o mercado de títulos nesta sessão, mas bolsas funcionam normalmente.
Entre as moedas, o euro era cotado a 1,3596 dólar ante 1,3375 dólar na sexta-feira, o que influenciava a queda de 1,20 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais. No caso das commodities, o petróleo do tipo Brent apreciava-se 1,25 por cento em Londres, a 107,20 dólares, enquanto nas operações eletrônicas em Nova York o barril era transacionado a 84,62 dólares, em alta de 1,99 por cento. Veja a agenda com os principais indicadores desta segunda-feira.
São Paulo - O viés positivo prevalecia nas principais praças financeiras mundiais nesta segunda-feira, após França e Alemanha se comprometerem a anunciar até o final de outubro um plano para resolver a crise de dívida da zona do euro que incluiria a recapitalização de bancos da região. A ausência de detalhes sobre as propostas, contudo, freava um apetite mais voraz ao risco.
"Estamos bastante conscientes de que França e Alemanha têm uma responsabilidade particular para estabilizar o euro", disse o presidente francês, Nicolas Sarkozy, em entrevista coletiva ao lado da chanceler alemã, Angela Merkel, após reunião em Berlim. Os objetivos incluem uma resposta sustentável para os problemas da Grécia, acordo sobre como recapitalizar os bancos europeus e apresentar um plano para acelerar a coordenação econômica na zona do euro até o encontro do G20 em Cannes, nos dias 3 e 4 de novembro.
Em carta, a União Europeia disse nesta segunda-feira que a crise de dívida da zona do euro provavelmente será o foco da cúpula dos líderes do G20 no começo de novembro, devido à preocupação sobre os riscos de contágio para o restante do mund. O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, disseram em carta conjunta a outros líderes da UE, no entanto, que a cúpula também deve debater os riscos para a economia global decorrentes dos Estados Unidos e das economias emergentes.
Ainda na Europa, o banco franco-belga Dexia concordou nesta segunda-feira com a nacionalização de sua divisão bancária belga, e obteve garantias estatais em um resgate que pode pressionar outros governos da zona do euro a fortalecer seus setores bancários. Às 7h30, o índice MSCI para ações globais avançava 0,51 por cento e para emergentes, 0,52 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão ganhava 1,01 por cento. Em Tóquio, não houve negociação com o Nikkei por feriado. O índice da bolsa de Xangai retornou após uma semana de feriado nacional com queda de 0,61 por cento.
Na Europa, o FTSEurofirst 300 verificava elevação de 0,7 por cento. O futuro do norte-americano S&P 500 subia 1,43 por cento -- 16,50 pontos. Nos Estados Unidos, o feriado pelo Dia de Colombo fecha escritórios do governo e o mercado de títulos nesta sessão, mas bolsas funcionam normalmente.
Entre as moedas, o euro era cotado a 1,3596 dólar ante 1,3375 dólar na sexta-feira, o que influenciava a queda de 1,20 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais. No caso das commodities, o petróleo do tipo Brent apreciava-se 1,25 por cento em Londres, a 107,20 dólares, enquanto nas operações eletrônicas em Nova York o barril era transacionado a 84,62 dólares, em alta de 1,99 por cento. Veja a agenda com os principais indicadores desta segunda-feira.