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Ibovespa se firma no azul com contribuição de exportadoras

Às 16h04, o índice da bolsa tinha variação positiva de 0,73 por cento, a 51.278 ponto, com giro financeiro de 6,3 bilhões de reais

Bovespa: índice se sustentava no campo positivo graças à contribuição de empresas exportadoras como Gerdau, Usiminas, CSN, Fibria e Suzano (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2013 às 16h55.

São Paulo - O principal índice da Bovespa firmava-se no território positivo na tarde desta sexta-feira, apoiado em papéis de empresas exportadoras dos setores de siderurgia e papel e celulose, mas tinha seu avanço limitado pelo setor bancário.

Às 16h04, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,73 por cento, a 51.278 pontos. O giro financeiro era de 6,3 bilhões de reais.

Após um comportamento errático no início da sessão, quando oscilou entre o azul e o vermelho, o Ibovespa se sustentava no campo positivo graças à contribuição de empresas exportadoras como Gerdau, Usiminas, CSN, Fibria e Suzano.

"O câmbio depreciado favorece os grandes produtores de bens 'tradables' e a perspectiva de faturamento dessas empresas", afirmou o economista Antonio Madeira, da MCM Consultores.

Nesta tarde, o dólar acelerava a alta ante o real, sendo cotado acima de 2,38 reais no intradia, num momento de pessimismo com os fundamentos da economia brasileira, que podem forçar ainda mais para cima a moeda norte-americana.

A Gerdau era uma das maiores pressão de alta no índice, depois do Santander ter elevado recomendação sobre as ações da empresa de "abaixo da média do mercado" para "compra". Segundo analistas do banco, a Gerdau "confirmou que está aumentando preços de aços longos no Brasil em cerca de 7 por cento em setembro". O preço-alvo também foi elevado, de 16 para 20 reais. Em contrapartida, Itaú Unibanco e Itaúsa exerciam forte pressão de baixa, em meio à notícia de que a Receita Federal autuou o banco em cerca de 18,7 bilhões de reais por impostos em atraso, multas e juros relacionados aos instrumentos usados na fusão que originou o banco.

Já os papéis da Petrobras caíam, com investidores realizando lucros das duas últimas sessões, quando a ação acumulou alta de quase 9 por cento.

Neste pregão, investidores miravam ainda o vencimento de opções sobre ações que ocorre na próxima segunda-feira, embora parte do movimento já tenha sido antecipado na quinta, quando o giro financeiro foi de 10 bilhões de reais.

"Ontem a subida da Petrobras já obrigou muita gente que estava vendida a correr atrás e zerar posições, então muita coisa já foi antecipada", afirmou o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos. "O exercício deve ser normal, sem muitas surpresas", completou.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa firmava-se no território positivo na tarde desta sexta-feira, apoiado em papéis de empresas exportadoras dos setores de siderurgia e papel e celulose, mas tinha seu avanço limitado pelo setor bancário.

Às 16h04, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,73 por cento, a 51.278 pontos. O giro financeiro era de 6,3 bilhões de reais.

Após um comportamento errático no início da sessão, quando oscilou entre o azul e o vermelho, o Ibovespa se sustentava no campo positivo graças à contribuição de empresas exportadoras como Gerdau, Usiminas, CSN, Fibria e Suzano.

"O câmbio depreciado favorece os grandes produtores de bens 'tradables' e a perspectiva de faturamento dessas empresas", afirmou o economista Antonio Madeira, da MCM Consultores.

Nesta tarde, o dólar acelerava a alta ante o real, sendo cotado acima de 2,38 reais no intradia, num momento de pessimismo com os fundamentos da economia brasileira, que podem forçar ainda mais para cima a moeda norte-americana.

A Gerdau era uma das maiores pressão de alta no índice, depois do Santander ter elevado recomendação sobre as ações da empresa de "abaixo da média do mercado" para "compra". Segundo analistas do banco, a Gerdau "confirmou que está aumentando preços de aços longos no Brasil em cerca de 7 por cento em setembro". O preço-alvo também foi elevado, de 16 para 20 reais. Em contrapartida, Itaú Unibanco e Itaúsa exerciam forte pressão de baixa, em meio à notícia de que a Receita Federal autuou o banco em cerca de 18,7 bilhões de reais por impostos em atraso, multas e juros relacionados aos instrumentos usados na fusão que originou o banco.

Já os papéis da Petrobras caíam, com investidores realizando lucros das duas últimas sessões, quando a ação acumulou alta de quase 9 por cento.

Neste pregão, investidores miravam ainda o vencimento de opções sobre ações que ocorre na próxima segunda-feira, embora parte do movimento já tenha sido antecipado na quinta, quando o giro financeiro foi de 10 bilhões de reais.

"Ontem a subida da Petrobras já obrigou muita gente que estava vendida a correr atrás e zerar posições, então muita coisa já foi antecipada", afirmou o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos. "O exercício deve ser normal, sem muitas surpresas", completou.

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