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Ações europeias recuperam-se após dados da China

O Índice de Gerentes de Compras do HSBC para o setor industrial chinês subiu para o maior nível em três meses, de 49,1 em outubro

Índice DAX na bolsa de valores de Frankfurt, na Alemanha (Remote/Lizza May-David/Reuters)

Índice DAX na bolsa de valores de Frankfurt, na Alemanha (Remote/Lizza May-David/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2012 às 08h05.

Londres/Paris - As ações europeias avançavam nesta quarta-feira, estabilizando-se após o acentuado movimento de venda da véspera, à medida que dados encorajadores da China compensavam números econômicos fracos da Alemanha e preocupações com resultados corporativos.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) do HSBC para o setor industrial da China subiu para o maior nível em três meses, de 49,1 em outubro, e novas encomendas e produção aumentaram, apontando para uma melhora da economia. Mas a recuperação deve ser lenta, uma vez que o PMI continuou abaixo da marca de 50 que separa expansão de contração.

O UBS assumiu a visão de que a China está se aproximando do fim do ciclo, e que os dados devem começar a melhorar, o que pode disparar um rali no médio prazo nas ações do setor de mineração --que teve o pior desempenho na Europa nos últimos três meses.

"Em recursos básicos, nós vemos relativo fortalecimento inicial se aproximando", afirmou o chefe de análise técnica de ações do UBS, Michael Riesner, em nota.

Às 8h38 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 subia 0,61 por cento, para 1.095 pontos, depois de atingir a mínima de 1.084 pontos na sessão, seguindo dados abaixo das expectativas na Alemanha, que alimentaram preocupações sobre a resistência da maior economia da Europa.

Preocupações com resultados corporativos podiam limitar os ganhos, à medida que os resultados do terceiro trimestre continuam decepcionando.

A Volvo caía 3,71 por cento, com alto volume de negociações, depois que a segunda maior fabricante de caminhões do mundo mostrou uma queda maior que o esperado nos lucros do terceiro trimestre, e estimou que não haverá crescimento em seus principais mercados em 2013.

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